Sociedade | 08-10-2024 21:00

Regulamento do Parque de Campismo de Ortiga gera dúvidas na Assembleia Municipal de Mação

Eleito socialista levantou dúvidas sobre a diferença entre permanentes e residentes no Parque de Campismo de Ortiga. E questionou se existe alguém a residir em permanência no recinto.

O presidente da União de Mação, Penhascoso e Aboboreira, José Fernando Martins (PS), levantou, na última Assembleia Municipal de Mação, dúvidas sobre o regulamento de residentes e permanentes no Parque de Campismo de Ortiga. O eleito socialista questionou se existem pessoas a residir no parque de campismo, afirmando tratar-se de uma situação completamente distinta da prevista no regulamento do parque de campismo, em que um utilizador é considerado permanente por pagar uma taxa anual para poder ter, durante todo o ano, os seus equipamentos no local.
“Estamos cientes da situação de permanência do Parque de Campismo de Ortiga, à semelhança do que acontece noutros parques de campismo. No entanto, existem os excessos e as pessoas ficam a residir no local. Claro que uma taxa de um parque de campismo é mais barata do que a taxa de um apartamento ou condomínio, mas é um problema quando existe abuso e o sedentarismo chega a esse ponto”, diz. Segundo explica José Fernando Martins, a questão surge por ter conhecimento de uma munícipe a habitar no parque de campismo e gostaria de saber a veracidade e a razão da situação.
O vereador Vasco Marques explicou que, segundo o regulamento, os utentes do parque de campismo podem ter os equipamentos a título permanente no parque de campismo a troco de uma taxa anual de 900 euros, sendo obrigados a fazer determinado número de visitas anualmente. “O valor da taxa anual de permanente é muito importante para a manutenção do espaço, sobretudo na época baixa. No entanto, existe a obrigação de visitar o parque determinadas vezes e com frequência, tendo outros benefícios associados”, explicou.
Segundo o vereador, o Parque de Campismo de Ortiga tem um limite de 22 ocupações permanentes, estando apenas preenchida metade das vagas. Há no entanto manifestação de interesse de novos permanentes que serão analisados com o fim da época alta. Vasco Marques esclarece que, efectivamente, existe o caso de uma munícipe que se encontra no parque, praticamente, em tempo permanente, apesar de não residir no parque de campismo. “Não reside lá, mas está lá grande parte do tempo. No entanto, é uma situação de acção social, devidamente identificada. O filho da senhora é utente do CRIA e, por uma questão de proximidade e mobilidade, a senhora fica no parque grande parte do tempo”, diz o vereador, salientando a importância de ter utentes com frequência e de longa duração no parque de campismo, para ajudar nas despesas de época baixa.

Boa afluência este Verão
O vereador aproveitou ainda para agradecer a colaboração da Junta de Freguesia de Ortiga que, segundo diz, teve uma presença diária no local, durante a época alta, para resolver situações e problemas que foram acontecendo. “Foi uma aposta ganha, recuperamos muito os níveis de ocupação. Não chegámos aos de 2022, que foi a maior taxa de sempre, mas face aos resultados menos bons de 2023, este ano correu bastante bem a nível de afluência e estamos no bom caminho”, afirma.

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1686
    16-10-2024
    Capa Vale Tejo
    Edição nº 1686
    16-10-2024
    Capa Lezíria/Médio Tejo