Prisão preventiva para suspeito de matar casal de Alenquer e barbeiro em Lisboa
Casal de Alenquer e um barbeiro foram assassinados e suspeito vai aguardar julgamento em prisão preventiva. Juíza refere que arguido poderá sofrer de problemas psiquiátricos.
A juíza de instrução criminal que determinou a prisão preventiva do suspeito do triplo homicídio numa barbearia na Penha de França, em Lisboa, refere que o arguido poderá sofrer de problemas psiquiátricos, devendo ser submetido a avaliação. As vítimas dos disparos foram o proprietário da barbearia, de 43 anos, que tinha cinco filhos, e um casal, Fernanda Júlia e Bruno Neto, de 34 e 36 anos, residente na zona de Alenquer, que na altura se encontrava junto ao estabelecimento.
No despacho judicial a que a Lusa teve acesso, a juíza, além de aplicar a medida de coacção de prisão preventiva, atenta à "forte indiciação dos factos imputados ao arguido e a sua gravidade", solicita que o arguido seja conduzido ao estabelecimento prisional, com indicação de que “poderá sofrer de problemas psiquiátricos” e que deve ser feita uma “avaliação da situação psiquiátrica".
A juíza indica ainda no despacho que é imputado ao arguido a autoria material de três crimes de homicídio qualificado agravado, um crime de homicídio qualificado agravado na forma tentada e um crime de detenção de arma proibida, considerando ser "muito séria a possibilidade" de o arguido vir a ser condenado por aqueles crimes.
A 2 de Outubro três pessoas morreram na sequência de disparos, presenciados por testemunhas, tendo o suspeito do crime fugido do local. O suspeito do triplo homicídio, morador no bairro da freguesia da Penha de França, onde ocorreu o crime, e com historial de desavenças com a vizinhança, fugiu na altura com o pai e o irmão e refugiou-se num bairro do Pinhal Novo, onde foi localizado e cercado pela polícia, acabando por se entregar com a ajuda de familiares.