Sociedade | 15-10-2024 19:29

AIP visitou a Casa Mendes Gonçalves

AIP visitou a Casa Mendes Gonçalves

Fundada há 42 anos, a empresa começou a produzir vinagre de figo na Golegã

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) visitou, no dia 10 de Outubro, a empresa Casa Mendes Gonçalves (CMG), situada no concelho da Golegã. Durante a visita, o administrador da CMG, Carlos Mendes Gonçalves, começou por dizer que hoje são uma grande empresa numa terra pequena e que isso se deve não a ele, mas a todos os que lá trabalham.
Fundada há 42 anos, a empresa começou a produzir vinagre de figo na Golegã e hoje exporta molhos e temperos para 31 países. Carlos Mendes Gonçalves explica que naquela altura não queriam ser apenas mais um no mercado, por isso faziam vinagre de figo, de Torres Novas, o que os distinguiu como uma empresa inovadora.
“Quando decidimos fazer molhos a empresa entrou noutro campeonato onde estão as maiores empresas alimentares do mundo. Produzimos as nossas próprias marcas Paladin, Peninsular, Dona Pureza ou Sacana, as marcas das cadeias da distribuição e as marcas dos nossos concorrentes, e estamos a fazer 100 toneladas por dia de todo o tipo de molhos”, acrescenta.
Considerada a primeira empresa agroindustrial do programa Portugal Sou Eu, a CMG ainda é a empresa que conta com mais produtos certificados no programa. Carlos Mendes Gonçalves revela que a empresa está a inovar no campo da agricultura regenerativa, plantando mostarda, pimentos picantes e com agricultores da região a produzir. A ideia é trazer o que está longe e o que está fora para perto, e trazer o que está na agricultura convencional para a agricultura regenerativa”, disse.
Com o objectivo de facturar 65 milhões de euros no ano de 2024, a CMG conta com 400 colaboradores, de 13 nacionalidades e promove a empregabilidade de pessoas refugiadas. O empresário esclarece que têm uma parceria com a Fundação Aga Khan, da qual recebem refugiados afegãos que vieram com as suas famílias. “Empregamos estes nossos colegas afegãos como qualquer colega português”, aponta.
Sobre planos futuros, Carlos Mendes Gonçalves explica que a CMG vai ter uma comunidade energética e garantiu que o processo arranca em Março de 2025. “Vamos aumentar a capacidade de produção colocando painéis em todo o teto, e o excedente da energia vai ser utilizado pelas fábricas e pelas casas da empresa utilizadas pelos estrangeiros que trabalham connosco”. Para além disto, o empresário pretende adquirir a empresa Territórios Criativos e garante que faz parte da estratégia do grupo de investir em empresas e negócios que contribuam para o fortalecimento do ecossistema empreendedor em Portugal, com um forte enfoque no impacto social e económico.

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