Sociedade | 16-10-2024 12:00

Bombeiros Torrejanos angariam mais de oito mil euros para ajudar André Trindade

Bombeiros Torrejanos angariam mais de oito mil euros para ajudar André Trindade

Através de várias iniciativas solidárias, os Bombeiros Torrejanos conseguiram angariar 8.970 euros para ajudar o jovem, que aos 29 anos ficou totalmente dependente depois de ter sido atropelado, a continuar os tratamentos.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos (AHBVT), através a realização de várias iniciativas solidárias, conseguiu angariar 8.970 euros para ajudar a família de André Trindade, o jovem que em 2022 foi atropelado quando atravessava uma passadeira, a pagar os tratamentos, fazer alterações na casa e adquirir um veículo adaptado à sua incapacidade de 95%.
A verba angariada com ajuda da participação e generosidade da população foi conseguida num jantar realizado em 2023 (700 euros), num passeio de jipes organizado pelo Núcleo Desportivo da AHBVT (2.890 euros), feira medieval (1.300 euros) e festa solidária (4.080 euros).
A família de André Trindade agradeceu, através de uma carta, partilhada pela AHBVT, “a todos os que partilharam, colaboraram (…) e contribuíram” para que as iniciativas se realizassem. “A vossa solidariedade trouxe-nos felicidade e força para continuar este longo caminho de ajuda ao nosso filho”, lê-se na missiva.
Depois de ter sido atropelado numa passadeira em Aveiro, recorde-se, André Trindade esteve em coma cerca de um mês, ficando hospitalizado cerca de quatro meses no Hospital Universitário de Coimbra, seguindo-se mais quatro meses de internamento no Centro de Reabilitação Rovisco Pais. A evolução foi praticamente nula sendo sugerido o internamento numa unidade de cuidados continuados, o que os pais não aceitaram. Iniciou-se assim uma nova etapa na vida do André e dos pais, a mais desafiante pela qual já passaram.
Durante oito meses esteve em casa a fazer fisioterapia e terapias diárias, quase na totalidade suportadas pelos pais. Conseguiram que fosse para uma clínica especializada em Braga durante quatro meses, entretanto foi chamado para iniciar tratamentos em Alcoitão. Os tratamentos e as adaptações necessárias na habitação têm sido suportados pelos pais, o que acabou por deixar a família numa situação economicamente desfavorável. Até ao momento os pais não tiveram comparticipação do seguro, pois aguardam pela decisão do seguro e tribunal.

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