Atendimento da Segurança Social em Santarém continua suspenso e utentes reclamam alternativa
Os serviços de atendimento da Segurança Social em Santarém estão encerrados desde 1 de Outubro devido a problemas relacionados com a qualidade do ar. Comissão de utentes quer que se encontre uma alternativa na cidade.
A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Santarém manifestou a sua preocupação com o encerramento temporário do Serviço de Atendimento da Segurança Social, em Santarém, “pelas consequências negativas que acarreta para os utentes da Segurança Social”. O espaço, recorde-se, está encerrado desde o dia 1 de Outubro, devido à má qualidade do ar, desconhecendo-se a causa do problema. A comissão entende que é necessário encontrar rapidamente um espaço alternativo, evitado assim que as pessoas tenham que se deslocar aos serviços existente nos concelhos vizinhos.
“Neste momento desconhece-se quando o serviço será reactivado, tendo em conta que não foram encontradas as causas para a existência de gases ou outras substâncias tóxicas, em circulação no sistema de refrigeração, sendo certo que as instalações não podem estar abertas ao público. Com isto, os utentes são obrigados a deslocar-se aos balcões da Segurança Social, de Almeirim ou do Cartaxo, o que naturalmente provoca transtornos e acarreta prejuízos para os utentes”, refere a comissão de utentes.
A mesma organização refere que, face à incerteza quanto à reactivação do serviço em Santarém, a Segurança Social já deveria ter começado a providenciar um local alternativo para a reabertura urgente do atendimento ao público. “A gravidade da situação não se compadece com esperas indeterminadas, até que o problema se resolva por si. Impõem medidas urgentes de investimento, para garantir condições de atendimento aos utentes e de trabalho para os trabalhadores”, diz a comissão.
Cinco anos depois os serviços de atendimento da Segurança Social em Santarém voltaram a ter problemas com o ar no edifício, que obrigaram ao seu encerramento, mesmo depois de um investimento avultado em sistemas de ventilação e extracção de ar que foram instalados há quatro anos. Desde essa altura que não se sabe qual é o problema. O Instituto da Segurança Social garantiu a O MIRANTE que seriam feitas análises técnicas para se tentar determinar a origem do problema.