Coruche atribui 60 bolsas de estudo no valor de 137 mil euros
Câmara de Coruche investe na educação e apoia alunos no ensino superior num momento em que as dificuldades das famílias para comportar os custos com despesas de alojamento são uma realidade em todo o país.
O município de Coruche vai apoiar 60 estudantes com bolsas de estudo, num investimento que ascende aos 137 mil euros. Este apoio foi anunciado e aprovada a lista dos candidatos provisórios na última reunião da câmara, realizada a 9 de Outubro. A medida destina-se a alunos com aproveitamento escolar que pretendam iniciar ou prosseguir estudos no ensino superior, visando reduzir os efeitos das desigualdades sociais que impedem os alunos com dificuldades económicas de terem acesso ao ensino superior.
O presidente da câmara, Francisco Oliveira (PS), detalhou que serão atribuídas 44 bolsas de estudo municipais, no valor de 230€ mensais durante 10 meses, totalizando um apoio de 101.200€. Serão ainda concedidas mais 16 bolsas de estudo patrocinadas pela Neoen, empresa francesa do sector de energias renováveis presente no parque solar fotovoltaico no Pingalim, em Coruche. Estes incentivos têm o mesmo valor mensal, perfazendo um investimento de 36.800€.
O montante global de apoio às bolsas de estudo é de 136.900€, abrangendo um universo de 60 estudantes aprovados, De um total de 71 candidatos foram aprovados 60. Uma dezena de candidatos ficou excluída, apesar de reunirem os critérios de admissão.
Fátima Galhardo, vereadora da Câmara de Coruche, sublinhou que, embora a verba seja significativa, “mais importante que o dinheiro é o valor que isso representa”, referindo-se ao impacto que o apoio tem nas famílias e nos jovens estudantes. A autarca lembra as dificuldades que muitas famílias enfrentam para sustentar os filhos deslocados nas instituições universitárias, mencionando o custo elevado dos quartos e das despesas associadas à vida académica. A eleita socialista considera ainda que este é um motivo para estimular o desempenho dos estudantes, assim como o amor à sua terra natal. “Acima de tudo quero que eles tenham motivos para sorrir quando falam no nome de Coruche, porque nós só voltamos para os sítios onde somos felizes e temos boas recordações”, menciona Fátima Galhardo.