Dor e consternação pela morte do jovem Gonçalo Duarte num despiste em Torres Novas
Despiste de veículo ligeiro causou a morte ao jovem de 19 anos e provocou ferimentos graves a um rapaz de 10. Associações de música, dança, escuteiros, professores e autarcas têm expressado a sua consternação em notas de pesar.
A morte de Gonçalo Duarte, de 19 anos, na sequência do despiste do automóvel em que seguia com mais três pessoas, na terça-feira, 15 de Outubro, na localidade da Barroca, em Torres Novas, causou grande consternação junto das comunidades torrejana e do Entroncamento,
às quais estava particularmente ligado.
A surpresa e tristeza pela partida do jovem, que foi aluno na Escola Secundária Maria Lamas e estudava actualmente no Instituto Politécnico de Leiria, tem sido visível através dos vários comunicados difundidos nas redes sociais de associações de toda a região.
Além de ter sido escuteiro no Agrupamento 1272 de Lapas, Gonçalo Duarte integrava o Rancho Folclórico de Lapas e tinha sido bailarino na Academia de Dança do Entroncamento.
O Agrupamento de Escuteiros 1272 de Lapas foi um dos que manifestou, através de nota de pesar, o choque pela morte do jovem que é lembrado pelo “calor do seu sorriso” e “enorme bondade”. A sua partida é uma “grande perda para todos”, lê-se na publicação, onde o Agrupamento endereça condolências à família e anuncia “luto oficial por um período de sete dias”, manifestado institucionalmente pelo hastear das bandeiras a meia-haste ou por uma banda de crepe preto a cobrir a parte superior de bandeiras quando estas se encontrem em mastros portáteis.
Também a Sociedade Musical União e Trabalho de Lapas, à qual pertence o Rancho Folclórico de Lapas onde dançava Gonçalo Duarte, o lembrou como “menino doce, respeitador, que tanta alma entregava quando dançava”. Ainda na dança, paixão do jovem manifestada desde cedo, a Academia de Dança do Entroncamento, recordou o ex-dançarino filho de dois dos seus grandes colaboradores aos quais endereçou os mais sentidos pêsames. Nas redes sociais surgem ainda publicações de antigos professores e autarcas a lamentar a morte do jovem, sendo disso exemplo os vereadores na Câmara de Torres Novas, Elvira Sequeira e Tiago Ferreira.
Quem também não ficou indiferente ao trágico acidente foi a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo (CUSMT) que aproveitou para alertar para o “drama de saúde pública” que é a sinistralidade rodoviária. “Mais um drama humano, mais vítimas da sinistralidade rodoviária na região do Médio Tejo. Sofrem as famílias e amigos. Sofre a comunidade no seu todo”, lamenta a CUSMT, salientando que é na prevenção que se evitam vítimas. Por isso, acrescentam, esta comissão tem “insistido junto de todas as entidades para que se multipliquem as acções de prevenção, neste caso para diminuir a sinistralidade rodoviária”.
Acidente provocou ferimentos graves a rapaz de 10 anos
Segundo o comandante dos Bombeiros Torrejanos, à chegada dos meios de socorro ao local, Gonçalo Duarte já se encontrava em paragem cardiorrespiratória. “Foram feitas manobras mas sem sucesso”, tendo o óbito sido verificado no local, adiantou a O MIRANTE José Carlos Pereira.
O mesmo acidente provocou ainda ferimentos graves a um rapaz de 10 anos, que foi transportado para o Hospital de Santa Maria (Lisboa), onde deu entrada nos cuidados intensivos, e ferimentos ligeiros em duas jovens, na casa dos 19 anos. Era uma das jovens quem seguia ao volante do veículo que ao se despistar embateu num muro e depois num outro do lado oposto da estrada.
O alerta para o acidente foi dado pelas 18h41 e as suas causas, referiu fonte do Comando Territorial de Santarém da Guarda Nacional Republicana estão a ser investigadas. Para o local foram destacados os Bombeiros de Torres Novas, Bombeiros do Entroncamento, ambulâncias de Suporte Imediato de Vida de Torres Novas e Tomar e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Médio Tejo.