Presidente da junta pede contas à Câmara de Torres Novas por danos na freguesia
O presidente da Junta de Assentiz, Leonel Santos, queixa-se de que as empresas que executam trabalhos na freguesia têm causado estragos que estão a ser pagos pela junta. O autarca diz que vai fazer queixa nas autoridades e critica câmara pela falta de resposta aos seus contactos.
O presidente da Junta de Assentiz, Leonel Santos, lamentou na última Assembleia Municipal de Torres Novas que as empresas que executam trabalhos na freguesia estejam a causar danos que estão a ser pagos pela junta. Leonel Santos diz que tem enviado missivas para os serviços municipais a expor as situações, mas que do lado do município ninguém lhe responde. “Já enviei por três vezes para a câmara queixas de empresas que fazem trabalho na minha freguesia e que são pagas pelo município. Em Fevereiro de 2020 expliquei-vos que os senhores que fazem a recolha dos ecopontos destruíram uma torre em inox, partiram os hidráulicos, e com isso tive uma despesa de mil e tal euros. Disseram-me para enviar a factura para a câmara e até hoje ninguém teve vagar de me responder sobre o assunto e também não recebi o dinheiro, nem parte dele”, lamentou Leonel Santos.
O autarca de Assentiz continuou a enumerar algumas queixas de episódios que têm ocorrido na freguesia. Há menos tempo reclamei para cá a dizer que numa ilha ecológica uma tampa está torcida. Enviei email para o responsável com fotografia. Resposta nada. Há umas semanas, um funcionário da SUMA conseguiu sair fora da estrada e destruiu um telhado de um abrigo que a junta comprou e pagou. O senhor fez o estrago, foi-se embora e não passou cavaco a ninguém. Mandei as fotografias, mas até hoje ninguém diz nada. Vou apresentar queixa na GNR sobre esta questão”, garantiu.
O presidente da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreiro, mostrou alguma surpresa com as explicações de Leonel Santos e prometeu tomar conta do assunto. “As empresas se funcionam mal têm que ter penalizações. Uma das ilhas até tem o meu nome, espero que não tenha sido essa. Foi? Então não lhes perdoo. Vou avaliar a situação e falar com o vereador com o pelouro. Estas coisas não podem acontecer. Não pagamos assim tão pouco à SUMA. E mesmo que se pagasse, se destrói tem que pagar”, vincou.