Praça de toiros Palha Blanco vai ter novos empresários
A empresa Tauroleve, do empresário Ricardo Levesinho, emitiu um comunicado onde diz que vai deixar a gestão da praça de toiros Palha Blanco de Vila Franca de Xira, depois de um percurso ligado à cidade que já durava desde 2008.
A empresa Tauroleve, do empresário Ricardo Levesinho, emitiu um comunicado onde diz que vai deixar a gestão da praça de toiros Palha Blanco de Vila Franca de Xira, depois de um percurso ligado à cidade que já durava desde 2008. A empresa diz já ter comunicado à Santa Casa da Misericórdia de VFX, a dona da praça, que não pretende exercer o direito de opção de continuação na gestão da praça no próximo ano, “deixando assim a gestão da Palha Blanco”.
A decisão surge depois do polémico cancelamento da tradicional corrida de domingo na Feira de Outubro, dia 6, depois dos toureiros terem recusado lidar alguns toiros propostos pela direcção da corrida. Segundo a empresa, o que provocou o cancelamento foi a “não aceitação por parte dos matadores em lidarem as reses aprovadas” pela direcção da corrida, sendo que o cancelamento provocou “enormes custos financeiros e emocionais” numa corrida onde já estavam vendidos 2.389 bilhetes.
Para esse domingo, recorde-se, estava prevista uma corrida de toiros mista onde actuariam os matadores Daniel Luque e João Silva “Juanito”, contratados para lidarem toiros da ganadaria Nuñez de Tarifa (a pé) e Veiga Teixeira e Ribeiro Telles (a cavalo). Actuavam ainda os forcados amadores de Vila Franca de Xira e Alcochete.
Só que dos seis toiros pré-seleccionados, devido a questões sanitárias, apenas quatro foram autorizados a deslocar-se para Portugal, situação que obrigou a recorrer a ganadarias portuguesas para encontrar toiros restantes para que a corrida se realizasse. Acabaram por ser aprovados pela direcção da corrida 10 toiros: 3 da ganadaria Ribeiro Telles, 3 Veiga Teixeira, 3 Nuñez de Tarifa e um toiro Condessa do Sobral. Um dos toiros espanhóis acabaria, segundo a Tauroleve, por ser recusado já em Portugal por não cumprir com o peso mínimo exigido. Os toureiros não concordaram e insistiram para que fosse reavaliado o toiro recusado. Durante quase três horas foi tentado um consenso entre todas as partes para garantir a realização da corrida mas tal acabaria por não acontecer, tendo a situação gerado polémica entre os aficionados.