Sociedade | 26-10-2024 15:00

Câmara de Almeirim já adquiriu terreno de 4,5 hectares para habitações e lares

A Câmara de Almeirim já assinou a escritura da compra do terreno com 4,5 hectares na Rua Condessa da Junqueira.

A Câmara de Almeirim já assinou a escritura da compra do terreno com 4,5 hectares na Rua Condessa da Junqueira, à saída da cidade para Fazendas de Almeirim, onde pretende fazer habitações e disponibilizar uma parte para um lar de idosos. O espaço é agora da câmara ao fim de dois anos, quando a autarquia negociou o espaço, que custa um milhão e 250 mil euros. As habitações vão ser feitas com custos controlados, ou seja, mais baratas que as do mercado imobiliário, e podem ser adquiridas por uma pessoa que tenham um rendimento bruto até 50 mil euros anuais, ou 75 mil euros anuais por casal.
O município está a fazer os projectos, mas ainda não há uma perspectiva de quando é que se pode iniciar a construção das habitações, nem de que forma. A autarquia tentou no Governo anterior a reafectação de fundos comunitários ou a utilização de verbas do Fundo de Apoio Municipal (mecanismo de recuperação financeira dos municípios), que depois seriam devolvidos quando os apartamentos fossem vendidos. Mas não conseguiu até agora e aguarda pela aprovação do Orçamento de Estado para ver quais são as possibilidades. Se não conseguir dinheiro para fazer tudo de uma vez vai de fazer aos poucos com o dinheiro da venda dos imóveis.
O município pretende construir cerca de 160 apartamentos desde T1 a T4 para vender e ceder duas parcelas a duas instituições para a construção de lares, uma é a Santa Casa da Misericórdia de Almeirim. A outra seria a Associação Cristã de Reinserção e Apoio Social (ACRAS), que entretanto fechou o lar que tinha no bairro S. João Batista, que funcionava há 60 anos sem licenciamento e que não conseguia por via disso acordo de financiamento com a Segurança Social. O município está agora à procura de outra instituição.
O presidente da câmara, Pedro Ribeiro, diz que as casas a construir são a pensar na classe média que hoje muito dificilmente as consegue comprar. O autarca salienta que haverá restrições na venda dos imóveis a terceiros e fazer outras utilizações dos espaços, “uma vez que o objectivo é resolver problemas e não promover a especulação imobiliária”. O terreno foi pago com recurso a um empréstimo bancário a pagar em 20 anos.

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