Historiadora Maria João Castro vence Prémio António Quadros
Prémio atribuído pela Fundação António Quadros, que está sediada em Rio Maior, distingue a historiadora Maria João Castro pela obra “Viagem à década de 1920. O diáfano brilho da extravagância”.
A historiadora Maria João Castro, da Faculdade Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, venceu o Prémio António Quadros/2024, em História Contemporânea, anunciou a Fundação António Quadros, que está sediada em Rio Maior, ocupando a antiga sala de audiovisuais da Biblioteca Municipal Laureano Santos. A sua obra “Viagem à década de 1920. O diáfano brilho da extravagância” (2023) valeu à historiadora o galardão que é atribuído desde 2011, destacando anualmente diferentes domínios, da Filosofia ao Turismo, passando pela Poesia, Biografia, Romance ou Música Popular, História e Empreendorismo.
O júri foi presidido por Mafalda Ferro, presidente da Fundação António Quadros, e constituído por António Roquette Ferro, Francisco Ferro Gautier e Madalena Ferreira Jordão. “Não se cingindo apenas aos acontecimentos em Portugal, Maria João Castro contextualiza, cruza informação, refere personalidades e ocorrências significativas para a História Contemporânea de Portugal e do mundo ocidental, citando sempre as suas fontes”, escreve Mafalda Ferro.
Recorde-se que a ideia de criar uma fundação partiu de Mafalda Ferro, filha de António Quadros, durante a tentativa de organização do espólio que mantinha em casa e deslumbrada com a riqueza cultural que os seus pais lhe legaram. Ajudada pelos irmãos e primos, reuniu todos os arquivos e as colecções de arte da família e, em 2009, realizou o sonho de abrir a fundação em homenagem ao pai. Rio Maior foi a cidade que acolheu a sede da fundação. Foi também a cidade que António Quadros escolheu para se recolher, para pensar e para escrever, longe do bulício da capital.