Votação por braço no ar dá polémica na Junta Urbana de Tomar
A eleição de um novo tesoureiro para a Junta Urbana de Tomar foi realizada através de votação por braço no ar, o que motivou críticas nomeadamente dos autarcas do PSD. A Mesa da Assembleia decidiu convocar nova eleição, mas mais uma vez a votação não foi pacífica, com o PSD a recusar votar.
As últimas sessões da Assembleia de Freguesia de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, em Tomar, realizada no dia 30 de Setembro, está a dar que falar. A assembleia tinha como ponto principal da ordem de trabalhos a eleição de um vogal para a junta, após a demissão de José Maria Marques (PS) das funções de tesoureiro. O acto de eleição não foi pacifico, com o PSD e o CDS a votarem contra por não concordarem com o método de votação, realizado por braço no ar. Após nova assembleia, realizada no dia 16 de Outubro, também com o ponto único de eleição do vogal, a polémica voltou a surgir. O PSD decidiu não participar na votação por entender que não estavam reunidas as condições para a eleição. A assembleia de dia 16 de Outubro terminou com a eleição de Ricardo Simões para vogal, com seis votos favoráveis do PS.
Em comunicado, o PSD refere que a assembleia de freguesia parece “uma novela” e que não houve capacidade “de admitir e corrigir adequadamente o erro”.