Nuno Azevedo aposta em estratégia de continuidade

Nuno Azevedo é o presidente do PS de Coruche e tem a responsabilidade de escolher os candidatos do partido nas autárquicas. Nesta entrevista fala de muitos assuntos e garante que a sua estratégia é dar continuidade ao trabalho desenvolvido.
Mas o dirigente, que desta vez teve a concorrência de Fátima Galhardo, vice-presidente do município, que disputa taco a taco a influência nos militantes, ainda não tem uma ideia de quem podem ser os candidatos, nem se ele próprio se chega à frente para a câmara municipal, à qual Francisco Oliveira já não se pode recandidatar. Nuno Azevedo tenta desmarcar-se da sua adversária, dizendo que tanto podia ser ela como outra pessoa a disputar as eleições internas, que ela acabou por perder por quatro votos, nem se compromete na resposta à pergunta se a convida para uma possível lista que lidere à câmara. Neste momento o presidente do PS de Coruche só tem uma estratégia que é dar continuidade ao trabalho de manter o PS como um partido ganhador no concelho de Coruche e conquistar a freguesia do Couço. E remete a escolha dos candidatos para 2025, a poucos meses das eleições.
Vai ser o candidato do PS à câmara? Ainda não há nenhuma decisão sobre isso. Houve recentemente eleições para a concelhia com duas listas, o processo democrático funcionou. A maioria dos militantes decidiu que a minha lista era a que estava em melhores condições.
Mas gostaria de ser, ou não, o presidente da câmara? A concelhia tem um conjunto de bons quadros que podem assumir diferentes funções autárquicas no concelho. Sempre estive disponível para aquilo que o partido entendeu que eu seria necessário. Se o partido considerar que sou necessário a algumas funções terei de estar disponível. Foi sempre esta a minha postura.