Sociedade | 04-11-2024 07:00

Morador de Cheganças pede mais segurança no IC2

Morador de Cheganças pede mais segurança no IC2
Micael Correia reportou insegurança no IC2 em Cheganças e problemas na recolha de lixo

As tampas soltas e a falta de semáforos adequados no IC2, em Cheganças, continuam a pôr em risco a segurança de moradores e condutores.

A situação, reportada pelo morador Micael Correia há dois anos, ainda aguarda uma intervenção definitiva por parte da Infraestruturas de Portugal. A Câmara de Alenquer promete pressionar a entidade responsável para encontrar uma solução.

As tampas soltas no Itinerário Complementar (IC) 2, em Cheganças, Alenquer, continuam a provocar ruído e, por vezes, acidentes. A situação é recorrente e já tinha sido reportada à Câmara de Alenquer há dois anos por um morador da localidade, Micael Correia. Na mesma via, segundo o munícipe, os semáforos de regulação de velocidade são insuficientes. No sentido Cheganças-Ota existem dois mas no sentido oposto só um, todos à entrada da localidade. A meio de Cheganças a via não tem traço contínuo nem regulação de velocidade. “Sinto muita insegurança, não existem passadeiras com semáforos. Quem quer atravessar a via tem passadeiras, mas sem semáforos, e muito raramente são os carros que param”, disse em reunião do executivo da Câmara de Alenquer.
Segundo as explicações do presidente do município, Pedro Folgado (PS), a câmara não pode intervir no IC2 porque a responsabilidade é da empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP). Há dois anos o problema das tampas soltas foi reportado à IP, que interveio na altura, mas devido à passagem de camiões o problema é recorrente. Pedro Folgado diz que a solução é deslocar as tampas e em relação à falta de semáforos comprometeu-se a remeter as preocupações à IP. O MIRANTE pediu esclarecimentos à IP mas não obteve resposta até ao fecho da edição.

Escola sem telheiro e recolha de lixo intermitente
Micael Correia relatou ainda os problemas na escola básica de Cheganças. Apesar de os contentores onde estão a decorrer as aulas terem todas as condições para as crianças, falta um telheiro para os alunos não apanharem chuva quando vão à casa-de-banho. Além disso, parte do piso da escola é perigoso e escorregadio o que faz com que as crianças caiam muitas vezes durante as brincadeiras.
Pedro Folgado explicou que o procedimento concursal para colocação de um telheiro ficou deserto. A câmara lançou novo concurso público, com um valor mais alto, e espera que apareçam empresas interessadas em fazer a obra.
Nos meses de Verão a população queixou-se também do ruído e do pó proveniente da exploração de pedreiras. Pedro Folgado reitera que cabe à Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) fiscalizar a actividade das empresas e afirmou que vai contactar essa entidade para saber se os valores de ruído e poluição estão a ser de acordo com a lei.
Micael Correia lamenta ainda a periodicidade da recolha de lixo na Rua Augusto Porém. “É inconstante e há dias em que não há, é aleatória. Passaram mais de dois anos e os problemas persistem. Os contentores estão colocados no meio de uma poça de água e são por isso inacessíveis no Inverno, e aquela rua nunca foi reparada”, reclamou. A câmara disse que mais uma vez ia indagar a EcoAmbiente, empresa responsável pela recolha de resíduos sólidos urbanos em Alenquer.

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