Sociedade | 07-11-2024 18:00

“Golegã deixou de ser terra só para elites”

“Golegã deixou de ser terra só para elites”
Diogo Rosa, 32 anos, é vice-presidente da Câmara da Golegã. Considera que fazer muito com pouco é o principal desafio de um autarca neste concelho

Estamos em plena Feira Nacional do Cavalo e um dos rostos responsáveis pela nova dinâmica do certame é o vice-presidente da Câmara da Golegã, Diogo Rosa. Jovem e ambicioso explica nesta entrevista a O MIRANTE o que mudou desde que o movimento independente conquistou a autarquia.

Jovem, ambicioso e enérgico, o também jurista e empresário explica nesta entrevista a O MIRANTE o que mudou desde que o movimento independente encabeçado por António Camilo conquistou a autarquia, afirmando, peremptoriamente, que a Golegã deixou de ser uma terra apenas para as elites.

A Câmara Municipal da Golegã tem um vice-presidente que é campeão nacional de triatlo e que quer ficar na história por pertencer a um movimento independente que fez renascer o concelho onde o cavalo é o seu grande ex-líbris. Diogo Alcaçarenho Rosa, 32 anos, é um jovem com energia para dar e vender. É licenciado em Direito, mestre em Ciências Jurídico-Empresariais e pós-graduado em Gestão. Exerceu a sua actividade profissional no sector da saúde, tendo desempenhado funções no Centro Hospitalar do Médio Tejo, no Gabinete Jurídico e como director do Serviço de Gestão da Qualidade. Também trabalhou no Hospital de Vila Franca de Xira e é professor nos Institutos Politécnicos de Tomar e Leiria.
Foi atleta de triatlo de alta competição e diz que o desporto, assim como a família, foram as principais influências na sua formação e desenvolvimento pessoal. Não tem dúvidas de que a Golegã é um concelho com muita margem de progressão e que a aposta na Educação e no Turismo são duas das grandes bandeiras do actual executivo. Por outro lado, reconhece que há muitos problemas na área da habitação e diz que é preciso continuar a trabalhar na oferta cultural do concelho.
Não esconde as ambições políticas, embora sublinhe que António Camilo continua a ser o presidente de câmara ideal para continuar à frente do projecto. Não poupa nas palavras quando questionado sobre o que mudou desde que José Veiga Maltez foi destronado: “o concelho estava parado. Inclusive foi dito pelo ex-presidente que já estava tudo feito. Os investimentos eram todos pensados para uma certa elite, mas esses tempos já acabaram”, afirma a O MIRANTE numa conversa realizada na véspera de começar mais uma edição da Feira Nacional do Cavalo. Uma entrevista onde, entre outros temas, critica os dirigentes políticos que utilizam os cargos distritais como se fossem trampolins para a exposição nacional.

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