Sociedade | 10-11-2024 12:00

Feira de Doçaria Tradicional em Abrantes promove as tradições e valoriza a economia local

Feira de Doçaria Tradicional em Abrantes promove as tradições e valoriza a economia local
Feira Nacional de Doçaria Tradicional dá visibilidade aos pequenos produtores e envolve associações do concelho de Abrantes

O presidente da Câmara de Abrantes considera que a Feira Nacional de Doçaria Tradicional, que se realiza na cidade, é já um marco no calendário anual de eventos, fundamental para a promoção da doçaria tradicional mas sem perder de vista a adaptação aos novos tempos e tendências.

A 22ª edição da Feira Nacional de Doçaria Tradicional, decorreu de 25 a 27 de Outubro, no Largo 1º de Maio, em Abrantes. O presidente do município, Manuel Valamatos, esteve presente na cerimónia de inauguração, juntamente com a vice-presidente do Turismo do Centro, Anabela Freitas, a técnica da TAGUS, Conceição Pereira e a secretária de Estado do Mar, Lídia Bulcão, em representação do secretário de Estado do Turismo.
O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos (PS), considera “fundamental preservar e valorizar os sabores da região para manter vivas memórias de geração em geração” e é nesse contexto que o município continua a apostar na realização anual da Feira Nacional de Doçaria Tradicional, que este ano decorreu de 25 a 27 de Outubro, no Largo 1º de Maio. “São sabores que contam a história de Abrantes e da região e nos transportam para as nossas memórias de infância e celebrações familiares. Temos de adaptar o evento aos novos tempos, para nunca se perder estas memórias que têm vindo de geração em geração”, afirmou na inauguração do certame.
O autarca salientou a doçaria do concelho, colocando a palha de Abrantes como embaixadora do evento, seguida pelas tigeladas, broas, licores, compotas e mel. Para Manuel Valamatos, a Feira Nacional de Doçaria Tradicional deve ser vivida com espírito de união e mostrar o que de melhor se faz na região, de forma a dinamizar a economia local e promover o turismo.
A coordenadora técnica da TAGUS, Conceição Pereira, defendeu que o evento é uma representação da comunidade e não apenas uma mostra de sabores. “É uma celebração do património e homenagem ao que de melhor se faz na região e no país. Cada doce e cada receita, transportam o saber, memórias e o carinho de cada geração que foi mudando a identidade da região”, afirmou, acrescentando que a responsabilidade de apoiar e promover o desenvolvimento sustentável das tradições pertence ao município e à TAGUS. “A Feira Nacional de Doçaria Tradicional é um exemplo desse compromisso, porque valoriza a economia local, dá visibilidade aos pequenos produtores e envolve todas as associações do concelho, tornando a doçaria numa ponte de ensinamento entre gerações e motivo de orgulho para todos nós”, disse.

Mostrar o que o passado nos trouxe de melhor
A secretária de Estado do Mar, Lídia Bulcão, concordou com Manuel Valamatos e Conceição Pereira, afirmando que é fundamental aproveitar as raízes e tradições para projectar a região. A representação de vários municípios do país, incluindo das regiões autónomas, foi outro dos pontos elogiados pela governante. “A gastronomia é uma fileira fundamental para um país e o governo está empenhado em apostar nesse sector. O turismo ocupa uma grande fatia da economia de um país e, dentro dela, o sector alimentar será, talvez, uma das partes mais importantes. A Feira Nacional de Doçaria Tradicional é assim, um evento muito importante para a economia e comércio local, mas também uma projecção para o futuro, mostrando o que o passado nos trouxe de melhor”, considerou.
A vice-presidente do Turismo do Centro, Anabela Freitas, também abordou a vertente turística do evento e da doçaria para a região, salientando que a região Centro tem crescido acima da média nacional, ao nível do turismo e que a gastronomia e a hospitalidade são factores distintivos e presentes na região. “A Feira Nacional de Doçaria Tradicional é uma manifestação cultural que vem criar valor na cadeia de turismo e com uma dimensão económica de relevo, contribuindo para a diversidade da região”, defendeu.

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