Parquímetros digitais no centro histórico de Abrantes
Presidente da Câmara de Abrantes afirma que os parquímetros digitais são uma forma de ajudar pequenos negócios e tentar modernizar o centro histórico da cidade. Os talões de compras garantem o pagamento do estacionamento.
O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos (PS), aproveitou a última reunião do executivo para esclarecer algumas dúvidas sobre os parquímetros digitais no concelho, afirmando que o principal objectivo da sua colocação é dinamizar o comércio local, situado no centro histórico da cidade. “É uma forma de tentar modernizar o centro histórico e fazer as lojas e os pequenos negócios reagirem ao mundo digital. Pretende-se com a colocação dos parquímetros, resolver o problema da actividade económica que o centro histórico tem enfrentado”, explicou o autarca, adiantando que a função digital do parquímetro permite, a quem for a uma loja fazer compras, passar depois o talão no leitor do parquímetro e ficar com o estacionamento pago.
O vice-presidente do município, João Gomes, aproveitou também para esclarecer que nenhum parquímetro foi colocado, tendo apenas sido dotados de equipamentos mais modernos e eficientes. “Algumas pessoas têm-se queixado de o centro histórico estar a ficar cheio de parquímetros, mas o número é exactamente o mesmo. Não acrescentámos um único parquímetro, apenas modernizamos o seu equipamento” explica João Gomes.
Recorde-se que, conforme noticiou O MIRANTE no início de 2024, esta inovação nos parquímetros pretende acelerar o processo de modernização e transformação digital dos modelos de negócio, sendo o objectivo central do projecto Bairros Sociais Digitais, que conta com um valor de investimento de 677.666 euros em Abrantes.
O vereador da oposição Vasco Damas questionou se os moradores do centro histórico, que não tivessem garagem, teriam algum benefício como isenção de pagamento ou pagamento de taxa mensal de valor simbólico para garantir estacionamento. Manuel Valamatos explica que existirão bolsas de estacionamento para os moradores, mas apela a que haja compreensão de todas as partes. “Se queremos o centro histórico mais dinâmico, também tem de haver contributo e adaptação de todas as partes. Haverá bolsas de estacionamento, mas também poderão procurar estacionamento perto, em outros locais onde não haja parquímetros. Até porque a função digital do parquímetro é, quem for à loja fazer uma compra, passa o talão no leitor e fica o estacionamento pago”, explica.