Morte misteriosa em Alverca dá trabalho a investigadores da Judiciária
Primeiros indícios apontam para morte provocada pelo próprio condutor mas não está descartada a hipótese de que se possa ter tratado de um ajuste de contas. Investigações continuam.
É uma morte misteriosa que está a intrigar os inspectores da Polícia Judiciária. O que terá acontecido para que um homem de 53 anos, residente na zona de Alverca, tenha morrido carbonizado dentro do seu próprio carro, no dia 14 de Novembro, num parque de estacionamento de uma grande superfície comercial?
Um cigarro mal apagado, um problema eléctrico ou mecânico, uma doença súbita ao volante ou até um ajuste de contas, são todos cenários em aberto para os investigadores da PJ que estão a tentar recriar o caso e perceber as causas deste desfecho. O carro estava estacionado no parque de estacionamento da superfície comercial Alverca Park, situada ao lado da urbanização da Malvarosa, no centro da cidade, quando um incêndio deflagrou na parte dianteira do automóvel com o condutor ainda atrás do volante.
O alerta foi dado pouco antes da meia noite por moradores que passavam no local. Devido à intensidade das chamas ninguém se apercebeu de que estava uma vítima no interior do carro. Só quando o tejadilho de lona da viatura começou a arder foi possível perceber que se encontrava alguém sentado no banco do condutor.
Quando os bombeiros chegaram já não era possível salvar a vítima mas a sua intervenção foi determinante para impedir que as chamas se propagassem aos automóveis que se encontravam nas proximidades. Vários comerciantes da zona dizem desconhecer a proveniência do veículo e quem seria o seu ocupante.
Fonte oficial da Polícia Judiciária confirma a O MIRANTE que a origem do incêndio ainda está em investigação, confirmando também que a viatura ardida, um Mazda Mx-5 descapotável, era o carro do dia a dia do condutor. Não foi ainda possível apurar o nome e a naturalidade da vítima nem se terá família próxima na zona. O corpo foi levado para a morgue do Hospital de VFX para ser autopsiado, uma diligência que será fundamental para dar aos investigadores uma pista do que poderá ter acontecido.