Sociedade | 29-11-2024 21:00

Misericórdia de Benavente antecipa solução para garantir estabilidade financeira

Misericórdia de Benavente antecipa solução para garantir estabilidade financeira
Joaquim Norte Jacinto, presidente da mesa da Assembleia Geral da instituição

A Santa Casa da Misericórdia de Benavente incluiu na última assembleia geral um ponto para autorizar, caso necessário, a contratação de um empréstimo bancário, medida descrita pelo presidente da mesa da Assembleia Geral como uma questão de precaução.

Com contas controladas, mas de olho na imprevisibilidade dos pagamentos do Estado, a Santa Casa da Misericórdia de Benavente decidiu jogar pelo seguro. O recurso a um empréstimo bancário de 300 mil euros, se necessário, foi autorizado como medida preventiva, num movimento que visa garantir estabilidade financeira e a continuidade dos serviços de saúde e apoio social.
A possibilidade de recurso a um empréstimo bancário pela Misericórdia de Benavente foi apresentada como uma medida preventiva para garantir a estabilidade financeira da instituição, revela Joaquim Norte Jacinto, presidente da mesa da Assembleia Geral da instituição. “Não temos problema nenhum, mas de facto não sabemos como é que as coisas em termos de liquidez vão evoluir e, para uma situação imediata, incluímos este tema na última assembleia geral ordinária”, explica.
O presidente da mesa da Assembleia Geral sublinha que esta medida destina-se exclusivamente à gestão do dia-a-dia, sem ligação a novos projectos ou investimentos. “É bem possível que não seja necessário, mas é uma segurança”, frisa, acrescentando que a concretização de um eventual empréstimo exige sempre autorização da mesa administrativa, com o parecer favorável do conselho fiscal.
A decisão surge num contexto em que os pagamentos por parte do Estado, relacionados com protocolos nas áreas da saúde e do apoio social, podem ser uma variável que afecta a liquidez da instituição. “Se houver um atraso de uns meses, a Misericórdia pode ficar numa situação complicada”, alerta Joaquim António Norte Jacinto.
O recurso a empréstimos bancários não é novidade para a Misericórdia de Benavente. Durante a pandemia de Covid-19, a instituição já tinha adoptado uma solução semelhante e que, posteriormente, amortizou. Joaquim Norte Jacinto destacou ainda que a inclusão do ponto na assembleia geral coincidiu com a apreciação e votação do Plano de Actividades e da Conta de Exploração Previsional para 2025. “Isto permite que a mesa administrativa fique preparada e autorizada, caso seja necessário”, concluiu.

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