Sociedade | 29-11-2024 21:30
Município de Torres Novas assume destruição de muro em obra conjunta com a Águas do Ribatejo
Muro e anexo foram destruídos durante uma obra repartida, em Vale da Serra, entre a empresa intermunicipal Águas do Ribatejo e a Câmara de Torres Novas, que vai assumir a sua reparação. Empresa intermunicipal rejeita responsabilidades.
A Câmara de Torres Novas vai assumir a responsabilidade total da destruição do muro e de um anexo de uma habitação em Vale da Serra, na freguesia de Pedrógão, que ocorreu durante uma obra de pavimentação conjunta com a empresa intermunicipal Águas do Ribatejo. Isto depois de, durante um longo período de tempo, o município e a empresa terem andado no jogo do empurra sobre qual das duas entidades recaía a responsabilidade do incidente.
Cansada de promessas e preocupada com a possibilidade de uma derrocada para a via pública, Noémia, a proprietária do imóvel cujo muro e anexo foram destruídos, foi à última reunião de câmara alertar para a situação. “[O presidente] tem-me prometido e eu confio mas estou a ver que nunca mais está resolvido. Fica registado para ver se é resolvido. Quanto mais depressa melhor”, lamentou.
Foi em resposta à munícipe que o presidente da câmara, Pedro Ferreira (PS), fez saber que depois de a responsabilidade do incidente ter andado num “ping pong” entre a autarquia e a Águas do Ribatejo, os serviços de acção social do município decidiram agarrar o caso. “O departamento de obras viabilizou o orçamento apresentado pela dona Noémia para a reconstrução do muro. É o que está a desenvolver-se. O processo está na fase final para vir a reunião de câmara”, fez saber o autarca, acrescentando que a obra de requalificação vai ser executada através de “um subsídio social” caso o executivo o aprove.
O vereador do PSD, Tiago Ferreira, levantou a questão se não se chegou a provar de quem era a culpa, já que afinal este caso vai ser tratado como “obra social e não de resposta a um problema criado pelas Águas do Ribatejo”. Pedro Ferreira referiu que o incidente “foi em simultâneo”, mas que a Águas do Ribatejo se descartou de responsabilidades. “O problema tinha de ser resolvido”, sublinhou, tendo em conta o perigo que representa para pessoas e bens.
Cansada de promessas e preocupada com a possibilidade de uma derrocada para a via pública, Noémia, a proprietária do imóvel cujo muro e anexo foram destruídos, foi à última reunião de câmara alertar para a situação. “[O presidente] tem-me prometido e eu confio mas estou a ver que nunca mais está resolvido. Fica registado para ver se é resolvido. Quanto mais depressa melhor”, lamentou.
Foi em resposta à munícipe que o presidente da câmara, Pedro Ferreira (PS), fez saber que depois de a responsabilidade do incidente ter andado num “ping pong” entre a autarquia e a Águas do Ribatejo, os serviços de acção social do município decidiram agarrar o caso. “O departamento de obras viabilizou o orçamento apresentado pela dona Noémia para a reconstrução do muro. É o que está a desenvolver-se. O processo está na fase final para vir a reunião de câmara”, fez saber o autarca, acrescentando que a obra de requalificação vai ser executada através de “um subsídio social” caso o executivo o aprove.
O vereador do PSD, Tiago Ferreira, levantou a questão se não se chegou a provar de quem era a culpa, já que afinal este caso vai ser tratado como “obra social e não de resposta a um problema criado pelas Águas do Ribatejo”. Pedro Ferreira referiu que o incidente “foi em simultâneo”, mas que a Águas do Ribatejo se descartou de responsabilidades. “O problema tinha de ser resolvido”, sublinhou, tendo em conta o perigo que representa para pessoas e bens.
Águas do Ribatejo nega responsabilidade
Questionada por O MIRANTE, a Águas do Ribatejo (AR) refere que a primeira vez que foi interpelada acerca do desabamento do muro já tinham passado dois anos desde o término da empreitada, tendo encetado diligências no sentido de apurar responsabilidades. “Foi possível constatar que a estrutura que, alegadamente, teria sido danificada no decurso desta empreitada, já se encontrava praticamente em ruínas e na iminência de colapsar, mesmo antes do início da empreitada”, refere a AR, acrescentando que “o eventual colapso do muro”terá ocorrido em momento posterior à conclusão da obra naquele local”.
A empresa intermunicipal afirma ainda que “os trabalhos realizados naquela zona não implicaram qualquer intervenção que afetasse as construções ali existentes”, concluindo “não existir responsabilidade da AR relativamente a eventuais danos ocorridos, posição que foi transmitida ao município de Torres Novas em Janeiro de 2017.
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