Entroncamento concorreu a plano de integração de migrantes de forma autónoma
Oposição questionou maioria socialista na Câmara do Entroncamento sobre o porquê de o município não ter concorrido ao programa de integração de migrantes no Médio Tejo, financiado pelo programa Portugal 2030.
O Entroncamento foi um dos três municípios, pertencentes à Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) que não concorreu ao programa de integração de migrantes no Médio Tejo, financiado pelo quadro comunitário Portugal 2030 em 75%. Foram oito os municípios da CIMT que concorreram ao programa que conta com um montante global de 420 mil euros, sendo apoiado por fundos europeus em 315 mil euros.
O vereador Rui Madeira (PSD) aproveitou a última reunião camarária para questionar a gestão socialista sobre a razão do município não ter concorrido ao programa. “É um assunto, várias vezes, debatido em sessões camarárias e que já reforçámos. É necessário avaliar o fluxo migratório que existe no concelho para perceber o que se passa e o porquê do Entroncamento atrair tantos migrantes. A realização deste programa municipal, nessa vertente, seria importante”, realçou o vereador.
O presidente Jorge Faria (PS) esclareceu que o Entroncamento não apresentou a candidatura porque já o havia feito de forma autónoma. Rui Madeira informou que iria fazer chegar um requerimento por escrito mas que gostava de saber quando tinha sido feita a candidatura, em que circunstâncias, quem iria implementar o plano e fazer a análise e caracterização do mesmo. Jorge Faria pediu que o requerimento fosse enviado para todas as questões poderem ser respondidas em conformidade, não adiantando mais nenhuma informação.