Sociedade | 14-12-2024 12:00

Telemedicina chegou ao Médio Tejo nos cuidados de saúde primários

Projecto-piloto nos cuidados de saúde primários de Tomar coloca a tecnologia ao serviço dos utentes. É garantido maior acesso e proximidade aos cuidados de saúde, através de uma resposta inovadora que envolve uma equipa multidisciplinar.

A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) deu um passo na inovação e futuro da prestação de cuidados de saúde de proximidade, com a implementação de um projecto-piloto de teleconsulta nos cuidados de saúde primários de São Pedro de Tomar. Os utentes da unidade passaram a ter acesso, desde o início de Dezembro, a atendimento clínico dentro das instalações da unidade de saúde, mas através de uma consulta remota conduzida por um especialista em Medicina Geral e Familiar. As consultas são realizadas a partir de uma plataforma de telemedicina de última geração, em três dias da semana.
A resposta inovadora é direccionada principalmente aos utentes que não têm médico de família atribuído e a doentes com doença crónica. O projecto-piloto vai permitir, através de soluções tecnológicas, uma maior proximidade e acompanhamento dos cuidados e vigilância da saúde, optimizando recursos existentes e garantindo uma resposta mais célere às necessidades dos utentes. Para a instituição, este é um projeto ambicioso com impacto positivo na vida dos utentes do Médio Tejo, que envolve, na prestação de cuidados de saúde, uma equipa multidisciplinar. O utente com consulta clínica remota agendada é primeiramente avaliado numa consulta de enfermagem, onde são realizados as primeiras medições e registos. Após este passo, é encaminhado para um gabinete médico equipado com tecnologia de telemedicina, onde à sua espera, através de videoconferência, está a aguardá-lo um especialista em Medicina Geral e Familiar.
Flávio Ribeiro, director clínico para os Cuidados Primários da ULS Médio Tejo, destaca a importância deste projeto: "esta iniciativa representa um marco na forma como prestamos cuidados de saúde na nossa região. A desmaterialização de especialistas permite-nos levar os cuidados de saúde mais perto das pessoas, especialmente nas zonas mais remotas. É uma solução inovadora que se adapta às necessidades da nossa população e que abre portas para o futuro da medicina e da telemedicina: em apenas alguns cliques, o acesso à saúde é facilitado, encurtando as distâncias, mas nunca a qualidade dos cuidados prestados”, explica.

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