Fátima Galhardo quer ser presidente da Câmara de Coruche
A actual vice-presidente do município perdeu as eleições para a concelhia do PS, mas isso não a desmobilizou da intenção de querer ser candidata a presidente da autarquia. A experiência autárquica de duas décadas é, nas suas palavras, o grande trunfo para vencer.
Assume a posição porque se não o fizesse estaria a fugir às responsabilidades, consciente dos riscos que corre, porque se Nuno Azevedo lhe fizer frente as contas podem complicar-se. Vale-se da experiência autárquica de duas décadas, o que considera ser uma mais-valia para vencer a autarquia.
Já se esqueceu da derrota nas eleições da concelhia do PS? Não foi uma derrota, foi uma proposta de alternativa ao que estava planeado. Era líder das mulheres socialistas e entendi que estava na altura de me propor a um desafio diferente. Gosto de desafios e derrota teria sido se tivesse tido quatro ou cinco votos.
Mas mesmo sendo vice-presidente da câmara não conseguiu apoios de peso, como por exemplo da deputada Mara Lagriminha. Todos os militantes valem o mesmo, independentemente dos cargos que ocupam. Cada um vale um voto. Para mim isso não é uma questão especial, simplesmente cada um faz as suas escolhas.
O mandato está prestes a terminar. O que é que vai fazer depois deste ciclo em que o actual presidente não se pode recandidatar? Vou apresentar a minha disponibilidade para ser cabeça-de-lista pelo PS à câmara. Já informei a estrutura local e a distrital do partido de que pretendo ser candidata. Até à data não tenho qualquer indicação de que o presidente da concelhia e meu amigo, Nuno Azevedo, irá ser candidato a cabeça-de-lista a escolher pelos militantes, mas ele sabe que estou disponível. Caso não se proponha à votação ou caso não seja escolhido, estou disponível para, caso ele aceite, o incluir na minha lista.