Sociedade | 27-12-2024 15:00

Mata Nacional dos Sete Montes é um tesouro verde que recebe dezenas de visitantes todos os dias

Mata Nacional dos Sete Montes é um tesouro verde que recebe dezenas de visitantes todos os dias
Rodrigo Gomes, 31 anos, e Margarida Santos, 26 anos

Localizada no centro de Tomar, a Mata Nacional dos Sete Montes é o principal parque da cidade. Todos os dias recebe dezenas de visitantes. Numa altura em que passou a ser gerido pela Câmara Municipal de Tomar em parceria com o ICNF, O MIRANTE visitou o emblemático espaço e falou com alguns visitantes.

A Mata Nacional dos Sete Montes, emblemático parque da cidade de Tomar, passou recentemente a ser gerido pela Câmara Municipal de Tomar, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). O MIRANTE aproveitou a ocasião para visitar o espaço e falar com alguns visitantes que por lá passeavam. Com cerca de 39 hectares, a mata faz a ligação ao castelo templário e é também conhecida como a Cerca do Convento. Todos os dias recebe dezenas de visitantes, nacionais e estrangeiros.
Carlos Fernandes, 27 anos, estava na mata a fazer tempo enquanto a namorada se encontrava num evento em Tomar. “Nada melhor do que vir passear à mata e claro ao Castelo e ao Convento de Cristo”, referiu bem-disposto. Carlos Fernandes mora em Lisboa, mas vem muitas vezes a Tomar. “Tenho ligação a Tomar porque os meus avós são daqui perto, casaram em Tomar, é uma cidade de que gosto muito”, afirma.
Embora já tenha vindo muitas vezes à cidade templária, nunca tinha visitado a Mata Nacional dos Sete Montes. Antes de visitar o espaço, e em conversa com O MIRANTE, confessou que a sua expectativa era que a mata fosse um lugar pacato e tranquilo. “Espero que consiga admirar algo que em Lisboa é um pouco difícil de encontrar, que é a natureza e relaxar um pouco”, disse. Carlos Fernandes trabalha no departamento de mercados do Banco de Portugal, em Lisboa, diz que fica muito tempo sentado na secretária e que, por isso, sempre que pode, aproveita para caminhar, já que é também uma coisa que gosta de fazer. “Depois de ir ao Convento, vir à mata é a cereja no topo do bolo”, afirmou. Carlos Fernandes assume-se como um admirador da cidade, nomeadamente devido à mística em volta dos templários, já que diz gostar muito de história. Confessa que, se pudesse, mudava-se de Lisboa para Tomar, pela qualidade de vida.
Também Margarida Santos, 26 anos, fisioterapeuta, e Rodrigo Gomes, 31 anos, mediador de seguros, visitaram a mata pela primeira vez. Já no fim do passeio, O MIRANTE conversou com o casal que revelou ter ficado surpreendido com a dimensão do parque. “Não esperávamos que fosse tão engraçado, tem muita variedade de árvores, achamos que superou as expectativas. Para caminhar é bom, tem um percurso para fazer exercício, pareceu-nos bem organizado”, frisaram.
Margarida Santos e Rodrigo Gomes aproveitaram um “belo dia de sol” para visitar Tomar e conhecer a mata. Moram em Ferreira do Zêzere, mas às vezes vêm à cidade, maioritariamente para passear e ir a restaurantes. Sobre a mata, dizem que a entrada talvez precisasse um pouco mais de manutenção, mas que, de resto, lhes pareceu bem cuidada. “É um ícone de Tomar”, afirmaram. Acabaram por ficar mais tempo do que estavam à espera, uma hora e meia, e dizem que pretendem voltar para terminar o percurso.

Carlos Fernandes, 27 anos

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