Sociedade | 01-01-2025 12:00

Vedação na nascente do rio Almonda vai manter-se por questões de segurança

Vedação na nascente do rio Almonda vai manter-se por questões de segurança
Vedação foi colocada para impedir o acesso à nascente há pelo menos 20 anos

Renova não aceita remover a vedação da nascente do rio Almonda, mas vai torná-la mais baixa para que os visitantes possam desfrutar da paisagem. Presidente da Assembleia Municipal de Torres Novas concorda com a decisão por questões de segurança.

A vedação colocada pela Renova junto à nascente do rio Almonda, que já deu origem a manifestações de cidadãos e à aprovação de uma recomendação na Assembleia Municipal de Torres Novas, é para manter por motivos de segurança mas de forma a que a sua altura permita a visualização em pleno daquela paisagem natural. A informação foi adiantada na última sessão da assembleia pelo presidente daquele órgão deliberativo, José Trincão Marques, que fez um ponto de situação sobre os avanços nas conversações com a Renova.
“Foi-nos garantido que iria ser rebaixada a vedação para uma altura de quase metade, de maneira a proteger uma queda de alguém, porque pode haver ali um acidente. Portanto, a ideia de quem lá vai poder ter uma visualização quer da nascente quer das grutas de forma desobstruída vai verificar-se”, afirmou, acrescentando que concorda com esta decisão que lhe foi transmitida pelo CEO da Renova, Paulo Pereira da Silva, numa reunião realizada a 29 de Novembro, na qual também esteve presente o presidente do município, Pedro Ferreira.
O presidente da assembleia municipal referiu que o CEO lhes garantiu que a alteração à vedação, actualmente com cerca de dois metros de altura, iria avançar em final de Dezembro ou princípio de Janeiro. A recomendação à Câmara de Torres Novas, aprovada pela assembleia municipal com os votos a favor de todos os eleitos, à excepção de um eleito do PSD que se absteve, sugeria que fosse garantido o acesso livre e público à nascente com a retirada da vedação metálica.
José Trincão Marques quis ainda deixar a sua opinião acerca daquele local afirmando que, apesar de ser “importantíssimo do ponto de vista simbólico e natural, classificado como zona húmida, não tem condições para banhos (…) desde logo devido à profundidade do tanque, força da cascata e perigo de derrocada de pedras”. Para que tivesse condições, justificou, “implicava fazerem-se obras”, algo que se pode vir a pensar de futuro. “A nascente do Almonda tem enormes potencialidades e merece enriquecimentos de propostas no sentido de valorizarmos aquele local. Há margem para se poder fazer mais que isto”, concluiu.

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