Autarcas de Sardoal dizem que Tejo Ambiente deve ter mais responsabilidade social
Vereador Pedro Duque (PS) afirma que o crescimento no volume de negócios da Tejo Ambiente foi conseguido à custa do esforço dos clientes e que, agora com maior estabilidade financeira, a empresa intermunicipal não deve sobrecarregar tanto as famílias mais carenciadas.
Após a análise da informação económica e financeira da empresa intermunicipal Tejo Ambiente, na última reunião camarária no Sardoal, o vereador da oposição Pedro Duque (PS) realçou o crescimento de 11% no volume de negócios da empresa, afirmando que é uma viabilidade conseguida à custa do esforço financeiro dos clientes e que é necessário a empresa assumir mais responsabilidade social.
“É um aumento considerável, mas conseguido um pouco à custa do bolso dos clientes. A empresa, agora, pode navegar em águas mais tranquilas e com maior estabilidade, devendo perceber que também tem responsabilidades sociais, que até agora foram inexistentes; e que chegou até aqui à custa de algum sacrifício de várias famílias que foi colmatado pelo município através da correcção de algumas assimetrias”, declarou o vereador, referindo-se, principalmente, a casos de famílias carenciadas, numerosas ou de idosos.
O presidente Miguel Borges (PSD) concordou com a afirmação, acreditando que qualquer empresa, pública ou privada, deve ter responsabilidade social, mas devendo ser sustentável primeiro. “Sendo o caso de uma empresa pública, a responsabilidade tem de ser acrescida. Os autarcas devem olhar para os resultados das empresas e perceber como se atingiu esses resultados, priorizando não colocar em causa a qualidade de vida das pessoas no seu dia a dia”, defende Miguel Borges.