Sociedade | 07-01-2025 10:00

Mudança de utentes de Arranhó para Arruda dos Vinhos gera críticas na comunidade e nos autarcas

Decisão está a gerar queixas e revolta na comunidade de Arruda dos Vinhos depois dos utentes de Arranhó começarem a ser informados de que passarão a ser atendidos na sede de concelho. ULS disse ao presidente da câmara que os utentes podiam escolher onde ser atendidos mas muitos dizem que isso não corresponde à verdade.

Os utentes inscritos na Unidade de Saúde de Arranhó, no concelho de Arruda dos Vinhos, começaram a ser contactados pela Unidade Local de Saúde Estuário do Tejo (ULSET) no final do ano passado a serem informados que vão transitar para uma nova equipa de saúde familiar, situada na USF Lusitano em Arruda dos Vinhos, que fica a 10 quilómetros de distância.
Uma situação que, face ao envelhecimento da população de Arranhó, onde nem toda a gente tem facilidade de acesso a transportes, está a gerar fortes queixas na comunidade e também nos autarcas, em particular Carlos Alves, presidente do município de Arruda dos Vinhos, que não se conforma com a medida anunciada pela administração da ULSET, liderada por Carlos Andrade Costa.
Em comunicado a Câmara de Arruda dos Vinhos explica que Carlos Andrade Costa ligou no dia 31 de Dezembro, às 19h00, ao presidente do município dando nota das mudanças que iriam começar a ter lugar a 2 de Janeiro. Apesar de ter dito a Carlos Alves que os utentes poderiam escolher onde ser atendidos, em Arranhó ou Arruda, a verdade é que a maioria dos telefonemas que os utentes têm recebido não lhes permite ter essa escolha. Alguns utentes de Arranhó ouvidos por O MIRANTE confirmam não ter podido escolher onde ser atendidos, tendo-lhes sido dito que apenas poderiam ser atendidos em Arruda dos Vinhos. O MIRANTE apurou que entretanto o presidente de Arruda dos Vinhos voltou a contactar o responsável da ULSET e que este voltou a negar que os utentes estejam a ser pressionados para mudarem de unidade de saúde, uma situação que não baterá certo com o que se está a viver no terreno. O nosso jornal já questionou a ULSET sobre o assunto mas não recebeu qualquer resposta.

* Notícia desenvolvida na edição impressa de O MIRANTE

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