Sociedade | 13-01-2025 15:00

Rendas das habitações sociais de Almeirim aumentam entre 5 cêntimos e 1,32 euros

A renda mais barata nas casas que a Câmara de Almeirim tem arrendadas a pessoas com carências financeiras não chega a seis euros. Na meia centena de habitações sociais, a renda mais cara em 2025 vai ser de 131 euros.

A Câmara de Almeirim actualizou o valor das rendas das habitações em cerca de 1%, sendo que nas rendas mais baixas o valor é de cêntimos. O município tem actualmente 51 habitações arrendadas a munícipes por custos simbólicos em comparação com os preços de mercado com tipologias que vão até T4 (quatro quartos). A renda mais cara que a autarquia cobra chega aos 131 euros, com os novos valores de 2025.
A renda mais baixa é de 5,09€ e passará a custar 5,14€. A mais cara, numa habitação na Rua dos Aliados, onde a câmara apenas tem três fracções, tem um aumento de 1,32€. Nesta rua as outras rendas são abaixo dos 15€, calculadas em função dos rendimentos das famílias. Na Avenida 25 de Abril as rendas andam na maior parte na casa dos 20€, sendo que a segunda mais barata, a seguir à de 5,14€ é de, já com a actualização, 13,28€.
O município tem ainda dois bairros sociais, um na cidade, que é o maior, representando quase metade do universo de habitações sociais, e outro em Fazendas de Almeirim. No bairro do Pupo, a norte da cidade, a autarquia tem 23 casas, sendo que a maioria, 12 casas, tem a tipologia T3, havendo três T4 e as restantes são habitações com dois quartos. Aqui a renda mais barata é de 12,32€ e a mais cara é 111,23€. O Bairro Ancofa em Fazendas de Almeirim, com três dezenas de casas, já só tem seis habitações municipais, porque ao longo dos anos os arrendatários foram adquirindo os imóveis à câmara. Nesta zona as rendas vão desde 13,44€ a 52,61€.
A habitação a custos controlados é a nova aposta do município, para garantir habitações a preços mais baratos, sobretudo a casais jovens, bem como fixar os habitantes perante a subida de rendas e vendas de imóveis, derivadas da instalação da base logística da Mercadona. Recentemente a autarquia comprou um terreno com cerca de 4,5 hectares, num investimento de 1,2 milhões de euros, que será utilizado para construir habitação e dois lares de idosos. O projecto prevê a construção de cerca de 160 apartamentos, desde T1 a T4.
Para serem elegíveis à compra, os candidatos deverão ter rendimentos anuais máximos de 50 mil euros (individual) ou 75 mil euros (casais), uma medida feita a pensar na classe média que “hoje muito dificilmente consegue comprar habitação”, explica o presidente da câmara, Pedro Ribeiro. A aquisição das habitações terá algumas regras para evitar a especulação imobiliária e garantir que serão exclusivamente “usadas para habitação e não para outros fins”.

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