Câmara da Golegã ganha diferendo com moradores no caso das habitações sociais
O tribunal decidiu o conflito com as casas de habitação social na Golegã a favor do município, que já pode avançar com a intervenção que os rendeiros tentaram travar porque não queriam ficar sem quintal
A Câmara da Golegã vai avançar com a intervenção nas oito habitações sociais na vila que estava entravada por uma providência interposta pelos moradores, à qual o tribunal não deu provimento.
A decisão que chegou à câmara, que tinha contestado os argumentos dos rendeiros, permite que as obras avancem de imediato, mas o presidente do município, António Camilo, em declarações a O MIRANTE, refere que é uma pessoa de consensos e sensível a esta situação e que por isso vai dar um tempo para as pessoas se organizarem.
Apesar de a autarquia estar a pagar multas à empresa que ganhou a empreitada para a transformação das oito habitações em 14, por atrasos no cumprimento do contrato, o autarca sublinha que os trabalhos só deverão avançar daqui por um mês.
António Camilo salienta ainda que a intervenção não começa em todas as casas ao mesmo tempo, para não haver tantos impactos na vida das pessoas, e que antes os serviços da autarquia querem avaliar as condições das casas modelares alugadas, que vão ser instaladas no Centro de Alto Rendimento de Golegã.
* Notícia desenvolvida na edição semanal em papel de quinta-feira