Sociedade | 29-01-2025 12:00

Câmara de Tomar assume gestão do Palácio de Alvaiázere e quer instalar Loja do Cidadão no local 

O edifício conhecido como Palácio de Alvaiázere, localizado junto à Várzea Grande, em Tomar, vai ser reabilitado. Na última reunião de câmara foi aprovada a transferência de gestão do espaço, do Estado central para o município. Objectivo é criar uma Loja do Cidadão no imóvel, de modo a concentrar serviços.

A Câmara de Tomar vai assumir a gestão do edifício conhecido como Palácio de Alvaiázere, localizado junto à Várzea Grande, na cidade. A transferência de competências de gestão do edifício, do Estado central para a autarquia, foi aprovada na reunião do executivo de 20 de Janeiro. O presidente da Câmara de Tomar, Hugo Cristóvão (PS), informou que existe a intenção de instalar uma Loja do Cidadão no local, de modo a concentrar serviços num só espaço. A oposição levantou questões ao nível da falta de estacionamento no local e da importância de reforçar os recursos humanos alocados aos serviços.

Hugo Cristóvão começou por referir que, após dois anos de reuniões com as entidades competentes, chegou o momento de aprovar a minuta que permite a transferência de gestão do espaço para o município. “Também existe a intenção de poder desenvolver um projecto para a instalação nesse local de uma Loja do Cidadão”, revelou. Questionado pela vereadora do PSD, Lurdes Fernandes, relativamente à falta de estacionamento no local, Hugo Cristóvão respondeu que a questão é sempre complexa, mas não acredita que os novos serviços venham a provocar um excesso de estacionamento no local. “Acho que o estacionamento não é uma questão fundamental neste caso, importa sim reabilitar aquele edifício, creio que faz este ano 50 anos que teve um incêndio e assim ficou”, sublinhou o autarca.

O vereador do PSD, Luís Francisco, recordou que os serviços de registo civil que funcionam ao lado do Palácio de Alvaiázere estão com défice de pessoal, defendendo que se devia apostar mais nesses serviços. “A Loja do Cidadão vai resolver em algumas áreas, mas depois há um conjunto de serviços que são mais vastos e que continuamos em défice”, disse. Na resposta, Hugo Cristóvão explicou que esses serviços pertencem ao Estado central, afirmando que os municípios podem reclamar e reivindicar, mas que não controlam nem decidem. “Creio que o caminho é de facto este, concentrar serviços no mesmo espaço, claro que a concentração vai precisar de mais pessoal, mas nessa altura o município também vai ter uma palavra a dizer”, concluiu.

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