Sociedade | 04-02-2025 18:00

Amputado após acidente em Azambuja pede ajuda para comprar prótese

Amputado após acidente em Azambuja pede ajuda para comprar prótese
Hugo Ponte sofreu um aparatoso acidente em 2022 na Estrada Nacional 3 em Azambuja

Hugo Ponte sofreu um grave acidente de mota que o deixou amputado de uma mão e o atirou para a reforma por invalidez. Para recuperar alguma autonomia está a pedir apoio para comprar uma prótese que custa cerca de 70 mil euros.

A vida de Hugo Ponte virou do avesso quando a 5 de Agosto de 2022 sofreu um grave acidente de mota, na Estrada Nacional 3, em Azambuja. Sem autonomia e reformado por invalidez, o mecânico de Vale da Pedra está a pedir ajuda para conseguir comprar uma mão biónica, uma prótese avançada que imita de forma natural o membro que perdeu, e que custa cerca de 70 mil euros.
Segundo a esposa, Vera Lúcia, o orçamento para a prótese é incomportável para o casal com filhos que aufere, no total, pouco mais de mil euros por mês. “Ele, reformado por invalidez recebe 628 euros e eu, como cuidadora, 398. Nunca na vida conseguimos comprar uma prótese daquelas”, lamenta a O MIRANTE.
Hugo Ponte, que já não faz fisioterapia, está desde Dezembro de 2023 à espera de uma cirurgia ao braço e mão direita, “que continuam sem mexer”, e cuja previsão de agendamento era de seis meses. “A prótese que é para a mão esquerda iria ajudar muito a que ele fosse mais autónomo porque assim precisa de ajuda para tudo”, afirma Vera Lúcia.
Na rede social Facebook foi criada uma página “Angariação de fundos para ajudar o Hugo Ponte na compra de uma prótese” na qual está disponível o IBAN para onde podem ser efectuadas as transferências de quem quiser contribuir.

Hugo Ponte esteve 13 dias em coma
Naquele dia 5 de Agosto de 2022 tinha saído cedo de casa para ir levar o filho ao trabalho. Escolheu a mota como meio de transporte, deixou o filho, parou para beber um café e acenou a um amigo que se cruzou com ele na estrada. Depois disso, tudo o que aconteceu nesse dia e nas duas semanas seguintes em que esteve em coma são um vazio na sua memória. Sabe apenas que embateu contra um Peugeot vermelho que virava à esquerda para um parque de estacionamento porque lhe mostraram fotografias. Hugo Ponte foi projectado vários metros e reanimado três vezes no local antes de ser transportado ao Hospital de São José, em Lisboa, onde permaneceu internado quase quatro meses. Operado várias vezes, incluindo aos pulmões e coração, esteve 13 dias em coma.

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