Sociedade | 06-02-2025 18:00

Professora acusada de agredir alunos durante as aulas em Alcanena

Professora acusada de agredir alunos durante as aulas em Alcanena
Mães dos estudantes pedem afastamento da professora e direcção do Agrupamento de Escolas de Alcanena sublinha que todas as situações são investigadas até ao limite. foto arquivo O MIRANTE devidamente alterada

Mães denunciam agressões físicas aos seus filhos durante as aulas na Escola Básica de Alcanena. Directora do Agrupamento de Escolas de Alcanena diz que todas as denúncias de pais ou alunos são investigadas.

Várias mães acusam uma professora que lecciona na Escola Básica de Alcanena de agredir fisicamente os seus filhos, do 5º ano, durante as aulas quando estes erram no quadro ou não sabem responder às perguntas. Uma das mães conta a O MIRANTE que há alunos com receio de frequentar as aulas desta professora, que é directora de turma. “Isto não é normal, há duas crianças que ficaram marcadas, uma ela mordeu e outra ficou marcada na cara e nariz. Vejo-me aflita para o meu filho ir às aulas que é ela a dar, pois fica nervoso e não quer ir”, lamenta Clara Silva.
A docente, que lecciona as disciplinas de Português e Inglês, terá agredido uma das crianças, puxando-lhe o nariz, quando esta foi ao quadro e não soube responder ao que lhe foi perguntado; e outra terá levado uma “chapada” também por não saber a resposta. Segundo as mães, é habitual a professora gritar e dar pontapés na secretária para intimidar as crianças.
“Isto é grave e já vem a arrastar-se há muito tempo”, lamenta Clara Silva, sublinhando que a escola tem ignorado as queixas e que as autoridades também nada fizeram, alegando que o assunto era para ser resolvido pelo agrupamento caso não apresentassem queixa-crime. Esta mãe lamenta ainda que o coordenador da escola tenha dito, perante os relatos de agressões, “que era um método de ensino”.
Questionada pelo nosso jornal, a directora do Agrupamento de Escolas de Alcanena, Ana Cláudia Cohen, declara, sem se referir a este caso em particular, que “todas as situações que os pais ou alunos denunciam são investigadas até ao limite”. “Temos por princípio o bem-estar dos docentes e crianças, por isso, toda e qualquer suspeita tem de ser verificada”, vincou a directora.
Revoltadas com os casos de agressão que se vêm arrastando, garantem que desde há muitos anos há um movimento as mães a pedirem que a professora seja definitivamente afastada daquela escola e mesmo do ensino. “Não foi uma nem duas as vezes que bateu, maltratou e marcou as crianças. E nada se passa”, lamenta Clara Silva, que defende que no mínimo a professora em causa devia ser suspensa até estarem concluídas as averiguações.

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