Santarém reforça videovigilância numa altura em que assaltos na cidade causam apreensão
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A Câmara de Santarém vai juntar às câmaras de videovigilância em funcionamento no centro histórico mais aparelhos em zonas escolares e bairros mais populosos.
Imagens de dois assaltos recentes a estabelecimentos comerciais na cidade propagaram-se nas redes sociais, mas presidente do município sublinha que o reforço de câmaras não é porque se esteja a viver um problema de insegurança.
A Câmara de Santarém vai expandir a rede de câmaras de videovigilância para as imediações das escolas e bairros com maior população, duplicando as 26 câmaras que estão instaladas na cidade, revelou o presidente João Leite (PSD), numa altura em que se registaram dois assaltos a estabelecimentos comerciais no centro histórico da cidade cujas imagens foram partilhadas nas redes sociais. Os casos aconteceram numa loja de malas na Rua Capelo e Ivens, assaltada com recurso a arma branca em pleno dia a 24 de Janeiro, com o assaltante, que levou algum dinheiro, a entregar-se posteriormente às autoridades em Leiria; e numa barbearia na Travessa das Condinhas, com recurso a arrombamento durante a noite de domingo, 26 de Janeiro, de onde foi levada a caixa.
“Somos um concelho com índices muito baixos de criminalidade. Estas câmaras de videovigilância não vão ser instaladas porque estamos a viver um problema de insegurança. Temos definido como estratégico e prioritário que a nossa população sinta segurança e conforto em viver no concelho de Santarém”, disse o autarca à agência Lusa.
A medida, que ainda está a ser elaborada pela câmara em articulação com a Polícia Judiciária, prevê expandir a rede de câmaras de videovigilância para as zonas escolares e para as áreas urbanas com maior densidade populacional, como o bairro de São Domingos e o bairro do Sacapeito. Numa primeira fase, apenas as escolas das áreas urbanas vão ser abrangidas pela rede, mas o autarca espera, “de forma faseada”, alargar este sistema para as escolas das zonas rurais. A câmara espera até ao final de 2025 ter estas câmaras a funcionar.
Investimento de 100 mil euros
Segundo João Leite, esta medida vai permitir duplicar as actuais 26 câmaras que estão instaladas na cidade, referindo que este reforço tem como objectivo dar maior segurança às crianças, aos avós e aos encarregados de educação. De acordo com o social-democrata, apesar de o valor ainda não estar totalmente finalizado, o aumento da rede de câmaras de videovigilância tem um investimento estimado na ordem dos 100 mil euros.
Este alargamento surge depois de a autarquia ter implementado, em Junho de 2024, uma rede de videovigilância com 26 câmaras no centro histórico, nas Portas do Sol e no parque de estacionamento da estação rodoviária, que está a ter um balanço extremamente positivo. “É um instrumento muito útil que a Polícia de Segurança Pública (PSP) tem à sua disposição. O balanço é extremamente positivo. Temos dados que demonstram que já conseguimos, com as câmaras de videovigilância, detectar situações que se calhar de outra forma seria muito difícil de identificar”, referiu.