Sociedade | 17-02-2025 07:00

A degradada e provisória escola de Alpriate vai ser demolida e dar lugar a uma nova

A degradada e provisória escola de Alpriate vai ser demolida e dar lugar a uma nova
Há vários anos que diversos pais, como Sílvia Brioso, reclamam pela recuperação da escola que tem sido provisória há décadas

Há décadas que pais e a comunidade pedem obras de requalificação da escola básica de Alpriate, em Vialonga, que nasceu provisória e assim tem permanecido até hoje, a funcionar com sobrelotação de crianças em contentores velhos e degradados. Finalmente há luz verde e dinheiro para se construir no local uma escola em condições.

A velha escola básica de Alpriate, em Vialonga, que funciona há décadas em instalações velhas, degradadas, com contentores no exterior com sobrelotação de crianças e um pátio, em terra batida, que se transforma num lamaçal sempre que chove, vai ser demolida para dar lugar a uma nova escola. O concurso público para a obra vai avançar este mês e prevê um investimento de 2 milhões e 800 mil euros.
Há décadas que pais e a comunidade reclamam pela recuperação da escola, que há muito não oferece condições às crianças e profissionais que lá trabalham. A intervenção passa por demolir o edifício actualmente existente e a construção de um edifício de raíz com dois pisos com uma tipologia de escola básica com seis salas do primeiro ciclo e duas salas de educação pré-escolar e capacidade para 250 crianças.
O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira (PS), destaca a requalificação de mais uma escola no concelho, recordando que no actual mandato já foram feitas intervenções em três escolas básicas e foi garantida a requalificação da Secundária de Vialonga, obra de vulto que aguarda visto do Tribunal de Contas. “São 20 milhões de euros de investimento total”, destacou o autarca.
Ana Afonso, da coligação Nova Geração (PSD/PPM/MPT), lembrou a necessidade urgente de obras na escola de Alpriate para garantir melhor qualidade aos alunos e famílias, mas lamentou que a obra seja lançada em 2025, ano de eleições autárquicas. “A maioria da fatia desta despesa será em 2026, ano em que certamente o PS já não estará à frente da câmara. Lançam a obra e quem vier atrás que a pague”, criticou. Já Bárbara Fernandes, do Chega, destacou a boa notícia para a comunidade escolar dadas as péssimas condições da escola, lamentando que a sua recuperação não tenha sido feita há mais tempo.

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