Sociedade | 21-02-2025 07:00

Abrantes trabalha na regulamentação para Zona Livre Tecnológica

Abrantes trabalha na regulamentação para Zona Livre Tecnológica

Presidente do município diz que já há “um conjunto de intenções de investimento”. Zona Livre e Tecnológica de Abrantes integra-se no processo de transição justa em curso, na sequência do encerramento da central termoeléctrica a carvão do Pego.

A Câmara de Abrantes e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, ambas presididas por Manuel Jorge Valamatos, estão, em articulação com outras entidades, a trabalhar na regulamentação para a Zona Livre Tecnológica (ZLT) de Abrantes, cuja delimitação já foi publicada em Diário da República, abrangendo três zonas estratégicas naquele concelho. A informação foi avançada pelo autarca socialista na última reunião do executivo municipal na qual destacou que “há uma esperança verdadeiramente latente” para que Abrantes possa “ter no futuro próximo grandes investimentos na área da tecnologia e inovação em torno das energias renovareis”.

“São grandes as expectativas relativamente a esta Zona Livre Tecnológica (ZLT)”, afirmou Manuel Valamatos, sublinhando que no país só existem mais duas ZLT, uma em Sines e outra em Viana do Castelo e que, por isso, a criação da ZLT de Abrantes “é um momento de grande expectativa”, havendo já “em carteira um conjunto elevado de intenções de investimento”.

A ZLT de Abrantes, recordou, abrange três zonas estratégicas: uma localizada no Parque de Ciência e Tecnologia, orientada para a inovação e tecnologia; outra na zona norte do concelho, coincidente com a zona de intervenção florestal da Aldeia do Mato, dedicada à valorização da biomassa e reordenamento florestal; e uma terceira que cobre toda a zona sul do concelho com excepção da área de servidão militar de Santa Margarida, com um papel central no desenvolvimento de projectos de transição energética, incluindo o antigo perímetro da antiga central termoeléctrica do Pego.

Na prática, destacou, estas zonas têm como objectivo promover projectos de investigação, desenvolvimento e inovação para a produção, armazenamento e auto-consumo de energia eléctrica a partir de energias renováveis. A ZLT de Abrantes integra-se no processo de transição justa em curso na sequência do encerramento da central termoeléctrica do Pego, em 2021, pretendendo contribuir para a modernização e reconversão da economia da região.

“Como tenho dito é mais uma resposta concreta aos impactos económicos e sociais que surgiram pelo encerrar da central do Pego, promovendo o desenvolvimento sustentável e criação de emprego qualificado, essenciais para construir novas oportunidades para Abrantes e a região”, concluiu.

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