Sociedade | 22-02-2025 15:00

Matança de gatos em Vila Franca de Xira continua sem suspeitos identificados

Matança de gatos em Vila Franca de Xira continua sem suspeitos identificados
Praticamente um ano depois de ter sido inaugurado um novo gatil a maioria dos animais que ali viviam foram chacinados. foto arquivo

Investigação de morte de gatos no Centro de Recolha Oficial de Vila Franca de Xira está nas mãos do Ministério Público e o município confirma que já enviou as autópsias aos cadáveres dos animais para aquele organismo. O crime continua a ser um mistério mas não se exclui erro humano.

Os relatórios das autópsias realizadas aos cadáveres dos gatos encontrados mortos no gatil do Centro de Recolha Oficial (CRO) de Vila Franca de Xira já foram remetidos pelo município ao Ministério Público, entidade que está a investigar o caso. Isto na sequência da queixa-crime apresentada pelo município, depois de 16 gatos terem sido encontrados mortos na manhã de 28 de Setembro de 2024, dentro das instalações, num crime misterioso que continua sem suspeitos identificados mas onde não está totalmente descartada a possibilidade de erro humano.
“Não podemos avançar muita informação nesta altura porque o Ministério Público ainda está a investigar”, justificou o presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, na última reunião do executivo. O autarca respondia aos vereadores da CDU e do Chega, que quiseram saber o ponto de situação da matança que chocou a comunidade e levou mesmo a vereadora com o pelouro da saúde animal a descrever o que aconteceu como “acto terrorista”.
Os gatos foram encontrados mortos, com sinais de extrema violência, dentro do gatil do CRO que o município tem em Castanheira do Ribatejo. A convicção inicial é de que alguém terá entrado nas instalações na noite de 28 de Setembro e abriu o gatil e uma box com cães situada ao lado, colocando as duas espécies em contacto directo. Um cenário que levantou dúvidas por não terem sido encontrados sinais de arrombamento das instalações e pelo facto de os alarmes não terem disparado. Só quando os técnicos do CRO chegaram ao espaço, no dia seguinte, é que se depararam com a situação. Além dos 16 gatos que morreram também desapareceu outra dezena de animais.
O partido Pessoas, Animais, Natureza (PAN) de Vila Franca de Xira, através do seu eleito na assembleia municipal, Nelson Simões Batista, reagiu à situação lamentando o que disse ser uma “tragédia chocante” envolvendo “seres indefesos sob a responsabilidade pública”, situação que para o PAN exige uma resposta rápida e esclarecedora de modo a apurar as causas e responsabilidades. “O PAN exige a abertura de um inquérito que identifique as causas da tragédia e os responsáveis, garantindo que a justiça seja feita. Esta é uma questão que afecta a confiança pública nas instituições e na capacidade do município de proteger os mais vulneráveis”, referia.

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