Sociedade | 23-02-2025 10:00

Câmara de Alpiarça vai comprar edifício da Caixa Geral de Depósitos por 375 mil euros

Câmara de Alpiarça vai comprar edifício da Caixa Geral de Depósitos por 375 mil euros
Autarquia de Alpiarça quer instalar arquivo municipal na cave do edifício

A Câmara de Alpiarça vai adquirir o edifício da Caixa Geral de Depósitos que o banco mostrou pretensão de vender devido aos custos de manutenção e preservação. A intenção é transferir o arquivo municipal para a cave do imóvel e alugar o rés-do-chão para o banco manter o balcão na vila.

A autorização prévia para assumpção de compromisso plurianual para aquisição das instalações da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Alpiarça, que já foram da câmara e vendidas à entidade bancária, foi aprovada por maioria pelo executivo camarário, com os votos contra da CDU. Em causa está a aquisição do edifício por 375 mil euros para na cave ser instalado o arquivo municipal, mantendo-se o serviço no rés-do-chão com o balcão da CGD, que vai pagar à autarquia 500 euros de renda mensal.
A CGD mostrou a pretensão de vender o edifício devido aos custos de manutenção e preservação e a CDU já havia acusado a gestão socialista de estar a fazer “um favor” ao banco do Estado. “Entendemos que a CGD é um banco público, é o banco que mais lucros apresentou no último ano e consegue apresentar estes resultados sem cumprir a sua missão enquanto banco”, afirmou o vereador da CDU, João Arraiolos, referindo que a Caixa tem vindo a substituir os funcionários por máquinas nos concelhos de menor densidade populacional e que todos os cidadãos merecem o mesmo tratamento.
A presidente do município, Sónia Sanfona (PS), respondeu que parte do prédio ocupada pela CGD estaria à venda, uma vez que a instituição bancária reduziu fisicamente a sua agência, e explicou que a câmara não tem neste momento, nem no edifício do município nem em nenhum outro da sua propriedade, condições para remodelar ou refuncionalizar.
Sónia Sanfona revelou que o imóvel pode vir a albergar outros serviços, como um posto de turismo ou serviço de apoio às empresas com outra visibilidade e relembrou que “o arquivo municipal é o repositório das memórias do tempo de todo o concelho”, concordando, ainda assim, com João Arraiolos no que respeita à prestação de serviços pela CGD. Segundo a autarca socialista, a cave do edifício já funcionava como arquivo e tem as condições ideais de climatização e dimensão. Como noticiámos, parte do arquivo está atulhado na câmara municipal e outra parte foi perdida quando estava nos anexos do antigo edifício dos paços do concelho, devido à chuva e derrocada de parte do telhado.

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