Sociedade | 23-02-2025 07:00

Santarém exige mais agentes da PSP e estuda criação de polícia municipal

Santarém exige mais agentes da PSP e estuda criação de polícia municipal
O presidente da Câmara de Santarém, João Leite, reuniu com o secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia, tendo a segurança como tema. fotoDR

Presidente da Câmara de Santarém reuniu com o Secretário de Estado da Administração Interna e exigiu o reforço do efectivo policial na cidade. O candidato do PS à liderança do município também teve a segurança na agenda.

O presidente da Câmara de Santarém, João Leite (PSD), exigiu ao Governo o aumento de efectivos da PSP na cidade, numa reunião tida na tarde de segunda-feira, 17 de Fevereiro, com o secretário de Estado da Administração Interna, Telmo Correia. Um encontro onde o autarca escalabitano informou que o município está a estudar a possibilidade de criar um corpo de polícia municipal, para reforçar o nível de segurança em Santarém.
Na reunião, que contou ainda com a presença de elementos dos gabinetes do Secretário de Estado e do autarca de Santarém, falou-se também do edificado da PSP e da GNR na cidade, com João Leite a prometer “novidades em breve”. A conversa serviu também para articular os próximos passos no sentido de aumentar o número de câmaras de videovigilância na cidade, nomeadamente junto a escolas e bairros mais populosos. Actualmente, existem 26 câmaras em funcionamento no centro histórico de Santarém.

Instalações da PSP preocupam candidato
Curiosamente, na sexta-feira anterior, o presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, que é também candidato pelo PS à presidência da Câmara de Santarém, tinha estado igualmente no Ministério da Administração Interna a “continuar a trabalhar em projectos” para o concelho de Almeirim, como informou nas redes sociais. E acrescentou depois uma publicação no Facebook sobre a esquadra da PSP de Santarém, “a necessitar de grandes remodelações para garantir outras condições para quem ali trabalha”, referindo que “o mesmo se passa com a GNR”.
“É verdade que esta é uma obrigação do Governo, mas como também já disse várias vezes é função do presidente da câmara ‘chatear’ quem tem a responsabilidade para pelo menos colocar o assunto na ordem do dia. Sendo que muita vez se pode e deve fazer acordos entre governo e câmara para resolver os problemas das pessoas”, escreveu Pedro Ribeiro, reconhecendo que, por vezes, nessas parcerias a câmara tem de colocar alguma verba. “São opções. Se gerirmos bem cortando noutras despesas é possível deixar de lado as verbas para estas e outras obras que são estruturais”, defende.

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