Sociedade | 25-02-2025 10:00

ULS Médio Tejo envolvida na colheita de 14 órgãos para transplantação em 2024

ULS Médio Tejo envolvida na colheita de 14 órgãos para transplantação em 2024
Equipa da ULS Médio Tejo envolvida na colheita de 14 órgãos para transplantação em 2024. fotoDR

A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo destaca-se desde 2009 no domínio da colheita de órgãos para transplantação.

A Equipa de Colheita de Órgãos e Tecidos do Serviço de Medicina Intensiva da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) esteve envolvida, em 2024, na colheita de 14 órgãos – oito fígados e seis rins. Os órgãos vitais foram doados por nove utentes da ULS Médio Tejo aos quais foi declarada uma situação irreversível de morte cerebral. “A ULS Médio Tejo destaca-se desde 2009 no domínio da colheita de órgãos para transplantação, demonstrando um compromisso exemplar em salvar vidas e oferecer mais tempo e esperança a mais de dois mil doentes que aguardam por um transplante em Portugal”, refere a instituição em comunicado.
A actuação da ULS Médio Tejo neste domínio supera a média nacional de doação de órgãos de dadores falecidos. Com uma taxa de 53,14 dadores por milhão de habitantes em 2024, os resultados da ULS Médio Tejo ultrapassam significativamente a média nacional de 35,8 dadores por milhão de habitantes (dados oficiais do IPST referentes a 2023, os últimos que se encontram publicados). “Este desempenho é ainda mais notável por serem alcançados por uma ULS e um hospital distante dos grandes centros, como Lisboa, Porto e Coimbra, que concentram hospitais centrais e universitários, com valências inexistentes no Hospital de Abrantes da ULS Médio Tejo”, acrescenta a nota.
Lucília Pessoa, coordenadora da Equipa de Colheita de Órgãos e Tecidos, realça que “a doação de órgãos é um acto de amor que transcende a vida do dador falecido. Na ULS Médio Tejo testemunhamos e vivenciamos o poder deste gesto. A colheita destes 14 órgãos proporcionou uma nova vida a 14 doentes que aguardavam por um transplante”, disse. Nuno Catorze, director da Unidade de Cuidados Intensivos da ULS Médio Tejo, defende, por sua vez, uma maior literacia sobre o tema: “a doação e transplantação de órgãos é um tema que precisa de ser amplamente divulgado e debatido. É fundamental que a população compreenda a importância deste acto e como ele transforma vidas”, referiu.
Casimiro Ramos, presidente do conselho de administração da ULS Médio Tejo afirmou: “este resultado é fruto de um trabalho árduo e dedicado de toda uma equipa, que procura incessantemente salvar vidas e oferecer esperança a quem dela precisa. Este é um motivo de orgulho para toda a instituição e região do Médio Tejo”, frisou.

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