Sociedade | 27-02-2025 12:00
Adjudicada construção de novo edifício de Pedopsiquiatria no Hospital de Tomar
Novo edifício de Pedopsiquiatria vai custar cerca de um milhão de euros e tem um prazo de execução de aproximadamente sete meses.
A Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) vai dar um passo significativo no reforço dos cuidados de saúde mental para a infância e adolescência. A instituição adjudicou a construção do novo edifício de Pedopsiquiatria, localizado no Hospital de Tomar, e a obra vai ter início brevemente, com um prazo estimado de execução de aproximadamente sete meses. O novo edifício representa um investimento de cerca de um milhão de euros. O financiamento é assegurado pelo PRR - Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com um montante de 591 mil euros, e de recursos próprios da ULS do Médio Tejo, no valor de 317 mil euros.
O projecto de execução do novo edifício está enquadrado no âmbito das Reformas de Saúde Mental do PRR. Com este investimento, a ULS Médio Tejo reforça a sua resposta em saúde mental na infância e adolescência, face ao aumento das necessidades de assistência e desafios que se colocam às gerações mais novas. As novas instalações vão ser construídas de raiz numa área localizada junto à portaria principal do Hospital de Tomar. O edifício vai desenvolver-se ao longo de 512 metros quadrados, incluindo áreas de recepção e atendimento, uma ampla sala de espera, quatro gabinetes de consulta, duas salas dedicadas a terapias, uma sala de reuniões, espaços de apoio e outras áreas técnicas. A empreitada inclui ainda áreas de lazer com o objetivo de criar um ambiente acolhedor e adaptado às necessidades específicas de crianças, adolescentes e suas famílias.
"A saúde mental das nossas crianças e jovens é um pilar fundamental para a construção de um futuro mais saudável e promissor”, afirma Casimiro Ramos, presidente do conselho de administração da ULS Médio Tejo. “O reforço da Pedopsiquiatria, com a criação de uma infraestrutura moderna e dedicada, tem a ambição de disponibilizar uma resposta precoce e multidisciplinar em saúde mental, que permita às nossas crianças e jovens ultrapassar desafios e desenvolver todo o seu potencial", explica. Para o dirigente é importante reconhecer os desafios que se colocam na atracção de profissionais para esta área, “uma das mais carenciadas de todo o país”, admite o responsável, que enaltece, por outro lado, a afirmação dos cuidados de saúde mental prestados na região.
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