Lomba à porta de casa perturba descanso de moradora do Carregado

Fátima Aleixo tem uma lomba em frente à porta de casa, no Carregado, e o barulho dos automóveis a passar não lhe dá descanso de dia e de noite. Na mesma rua, o passeio está desnivelado e a sinalização foi colocada no meio da calçada.
Fátima Aleixo, moradora na Rua Castelo Melhor, no Carregado, queixa-se de não conseguir dormir nem descansar por causa do barulho que os carros fazem ao passar na lomba colocada na estrada em frente a sua casa. A rua é muito movimentada, de dia e de noite, e como a lomba não tem altura suficiente para fazer os automobilistas abrandarem a velocidade, o ruído quando passam ainda é maior.
Na mesma rua, o passeio foi intervencionado mas está desnivelado. Além disso, o sinal de proibição de virar à direita foi colocado numa esquina, no meio da calçada, já de si estreita, o que dificulta a passagem de carros de bebé, idosos e mesmo do cidadão comum.
Segundo o vereador da Câmara de Alenquer, Tiago Pedro, as duas lombas colocadas naquela rua foram pedidas pelos moradores, por causa dos acidentes que ocorriam no cruzamento de quatro estradas, na mesma rua. O autarca diz que está a ser elaborado um projecto para reabilitar toda a Rua Castelo Melhor, que para além da iluminação pública, passeios e sinalética, terá também o piso mudado. A construção de lombas de betuminoso, agora, implicaria a sua demolição daqui por alguns meses pelo que não se justifica executar já a obra.
Quanto ao passeio, Tiago Pedro garante que o desnível aumentado se deveu a uma obra particular e que o local será visitado pela equipa de fiscalização para avaliar se estão cumpridas as medidas mínimas em termos de acessibilidade, ou se será necessário reverter a rampa reabilitada. Na mesma zona, na Rua Antero de Quental, existe um contentor de lixo indiferenciado que a moradora diz ser insuficiente para o número de moradores. O vereador Paulo Franco garante que a capacidade de contentorização é adequada para a zona e que um reforço dependerá sempre da maior ou menor procura dos moradores. “Neste momento não se verifica uma procura para isso. Foi instalada uma nova ilha ecológica nesta rua em 2024 e as ruas adjacentes contemplam oferta suficiente a este nível”, afiançou o autarca.