Não há novidades para os motoristas de veículos pesados no Entroncamento
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Depois da gestão socialista ter bloqueado há alguns meses o acesso a alguns arruamentos, para impedir o estacionamento de camiões, ainda não há novidades de forma a criar condições para os condutores estacionarem as viaturas.
Na sessão camarária do Entroncamento de 4 de Fevereiro, o vereador Luís Forinho questionou o executivo sobre a fase em que está o processo da construção de um parque de estacionamento para veículos pesados, um assunto que tem gerado polémica depois de há uns meses, o então presidente Jorge Faria ter mandado bloquear o acesso a uma rua na zona norte da cidade, nas imediações do hipermercado E.Leclerc, para impedir o estacionamento, que considera abusivo, de camiões nessa artéria.
Luís Forinho relembrou que actualmente circulam mais de meia centena de veículos pesados pelo Entroncamento e que são estacionados de “forma selvagem”, ressalvando a urgência que este problema tem em ser resolvido. O autarca eleito pelo Chega, agora independente, afirmou que há soluções que o município pode concretizar, dando a sugestão de pedir aos bombeiros voluntários, ou a qualquer outra associação, de ficar encarregue da gestão do parque de estacionamento para este tipo de veículos.
A actual presidente da câmara, Ilda Joaquim, afirmou que o executivo já “desafiou” várias vezes a associação dos bombeiros voluntários, mas afirma que não pode “tomar decisões pelas outras pessoas”. De momento, o projecto para o parque de estacionamento para veículos pesados ainda está em desenvolvimento, sem nenhuma actualização nova até à data de hoje, disse.
Recorde-se que a medida aplicada por Jorge Faria gerou muita polémica com os motoristas a afirmarem que não foram tidos nem achados e queixarem-se de falta de alternativas. O estacionamento abusivo de veículos pesados na zona norte da cidade do Entroncamento, em arruamentos e zonas de estacionamento, já tinha sido alvo de debate em reuniões camarárias. A gestão socialista seguiu a máxima “para grandes males grandes remédios” e vedou os acessos à Rua Abade Correia Serra, colocando blocos de betão que impedem, não só os veículos pesados, mas todos os veículos que pretendam aceder aos lugares de estacionamento nessa artéria.