Sociedade | 06-03-2025 21:00

Corpo de criança que caiu de prédio em Vila Franca de Xira trasladado para o Brasil

Corpo de criança que caiu de prédio em Vila Franca de Xira trasladado para o Brasil
Criança morreu nos braços do pai nas traseiras deste prédio em Torre de Cima e Capelas, Vila Franca de Xira

Depois da tragédia, os pais do pequeno Heitor decidiram regressar ao Brasil com as duas filhas menores e levaram também o corpo do filho, de seis anos, que caiu da janela de um quarto andar.

O corpo de Heitor, a criança de seis anos que morreu depois de cair da janela de um quarto andar do prédio onde vivia com os pais em Torre de Cima e Capelas, junto ao Bom Retiro, Vila Franca de Xira, foi trasladado para o Brasil, para ser sepultado. Segundo familiares e amigos da família, os pais decidiram voltar ao Brasil com as duas filhas menores e procuraram levar o corpo da criança, que foi libertado no dia 11 de Fevereiro depois da autópsia.
Para ajudar os pais, foi lançada uma campanha de angariação de fundos online para comparticipar nos custos da trasladação do corpo. Foram angariados pela comunidade cerca de 1.500 euros e a secretaria da Igreja de São Vicente Mártir de Vila Franca de Xira também colaborou na recolha de ajudas, visando o pagamento à funerária que ficou de tratar da trasladação do corpo da criança.
A queda da criança, recorde-se, aconteceu a 9 de Fevereiro num momento de distração do pai, que estava sozinho em casa com Heitor e as duas irmãs mais novas, que não se aperceberam logo da tragédia. Segundo as autoridades, a mãe tinha saído cedo para trabalhar numa pastelaria no centro de Alverca, como sempre acontecia, e Heitor estava a brincar, como habitualmente, numa das divisões da casa, tendo agarrado numa cadeira, aberto uma janela e perdido o equilíbrio quando se debruçou sobre ela. Acabou por cair de uma altura de quatro andares para a zona das garagens, cujo desnível é equivalente a um sexto andar.
Foram os gritos do pai que alertaram a vizinhança. Quando os bombeiros chegaram ao local o pai estava junto do filho, em choque, a tentar reanimá-lo. Também a viatura rápida de emergência do INEM foi chamada ao local e chegou a ser usado o equipamento de desfibrilhação mas sem sucesso, tendo o óbito sido declarado no local. O pai teve de receber apoio psicológico e foi levado para o hospital. Não houve suspeitas nem indícios de crime na morte da criança. Como O MIRANTE já tinha noticiado, a vizinhança dizia tratar-se de uma família simples, humilde e trabalhadora que procurava em Portugal uma vida melhor.

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