Inundações repetem-se em prédio de Vialonga e moradores exigem resposta
Inundações voltaram a afectar um prédio na Travessa do Sequinho, em Vialonga, deixando os moradores sem elevador e impedidos de utilizar garagens e arrecadações. O problema, que já ocorreu o ano passado, continua sem solução definitiva. Os residentes exigem respostas dos SMAS de Vila Franca de Xira para evitar novos danos.
Voltou a ficar inundada a cave do prédio de três andares da Travessa do Sequinho, nº23, no centro de Vialonga. Segundo Patrícia Póvoa, da administração externa do condomínio, com a chuva, as garagens e arrecadações voltaram a meter água. Os 12 condóminos estão impedidos de usar o elevador, o que impede alguns residentes idosos de sair de casa por não terem mobilidade.
O mesmo já tinha acontecido o ano passado e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Vila Franca de Xira foram alertados. Segundo a representante dos moradores, na altura os técnicos dos SMAS resolveram o problema. Um ano depois as inundações voltaram a acontecer. “A câmara falou com o seguro e indemnizaram o condomínio em sete mil euros pelos danos causados. Este ano, dois dias depois de ter tido uma reunião com os moradores para combinar as obras e analisar orçamentos, a garagem voltou a inundar”, explicou Patrícia Póvoa.
Segundo apurámos junto do condomínio, a água sai de um colector de ágias residuais no exterior e entra pela parede exterior directamente nas garagens. “Não somos técnicos mas não podemos continuar assim. O seguro do condomínio não se compromete porque a origem do problema não é nossa”, afirma um morador.
Em resposta a O MIRANTE os SMAS dizem que numa visita ao local verificaram a existência de infiltrações no interior do edifício, ao nível das garagens e garantiram que as infraestruturas no arruamento estão todas em condições normais de conservação. “A intervenção efectuada por estes serviços no local visou a limpeza do coletor pluvial existente e a abertura de sondagem para verificação do ramal de abastecimento, tendo-se verificado que ambos se encontravam em condições normais.
O aparecimento de água no interior do edifício presume-se relacionado com ineficiente impermeabilização do edifício, podendo originar a infiltração existente”, explica os SMAS, acrescentando que não têm registo de qualquer transbordo da ribeira que tenha afectado o edifício.