Falta de médicos de família debatida na Câmara de Tomar
A vereadora Lurdes Fernandes mostrou--se apreensiva com a falta de médicos de família no concelho de Tomar. O presidente da câmara, Hugo Cristóvão, respondeu que esse é um problema a nível nacional e que Tomar está muito menos mal do que outros concelhos.
A vereadora do PSD na Câmara de Tomar, Lurdes Fernandes, mostrou-se apreensiva com a falta de médicos de família no concelho. Em reunião de câmara, a vereadora acusou a gestão socialista do município de não dar a “devida importância” ao problema. O presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PS), reconheceu que este é um tema importante e preocupante, mas afirmou que Tomar está “muito menos mal” do que outros territórios. O autarca referiu ainda que, dos 24 lugares de médicos de família no concelho, apenas três estão vagos.
Lurdes Fernandes referiu que Tomar, ao nível dos cuidados de saúde primários, é um dos concelhos na região com mais unidades de saúde disseminadas pelo concelho, havendo freguesias que têm mais do que um pólo, havendo algumas sem médico de família. A autarca mostrou-se também preocupada com a falta de transportes públicos entre todos os pólos.
Na resposta, Hugo Cristóvão reconheceu que o tema é importante e preocupante, mas referiu tratar-se de um problema a nível nacional. “Apesar de Tomar não ser uma ilha, neste caso é uma ilha que está muito menos mal do que outros territórios”, afirmou o autarca. Hugo Cristóvão disse ainda que dos 24 lugares de médicos de família no concelho, apenas três estão em falta, existindo ainda a situação de uma médica que está colocada, mas em licença de maternidade. O presidente da câmara afirmou que é importante compreender o problema, mas também pensar em soluções, apontando a teleconsulta como um exemplo. “O território de Tomar foi o primeiro a ter uma solução destas”, referiu.