Inundações no novo parque ribeirinho de Tomar
Depressão Martinho originou inundações no parque do Flecheiro. Não foi a primeira vez que o rio Nabão galgou as margens desde que foi realizada uma grande intervenção naquela zona.
O novo parque ribeirinho do Flecheiro, em Tomar, esteve em parte submerso pelas águas do rio Nabão. Em causa estiveram as grandes chuvadas que atingiram Tomar, resultado da depressão Martinho, levando o rio a transbordar para fora do seu leito. As inundações foram desde o parque infantil, bancos, até aos passadiços, sendo que apenas o anfiteatro e alguns troços das zonas pedonais ficaram de fora. Esta é uma situação que já tinha acontecido anteriormente e que já motivou críticas devido à forma como foi idealizado o projecto.
O parque do Flecheiro foi inaugurado no dia 13 de Junho de 2024, numa intervenção que custou mais de 2,8 milhões de euros. A obra, realizada num local de leito de cheia, tinha como um dos grandes objectivos prevenir inundações. O tema das inundações no novo parque do Flecheiro já foi discutido em reunião de câmara, quando, em Janeiro, o vereador do PSD, Tiago Carrão, levantou questões relativamente a eventuais prejuízos resultantes das inundações que o parque do Flecheiro sofreu durante esse mês. O presidente da câmara, Hugo Cristóvão (PS), sublinhou ainda que toda a obra do Flecheiro foi desenhada em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e teve em conta o risco de inundações, sendo escassos os equipamentos colocados no local, de modo a que a água não encontre grandes resistências e para que os danos sejam os menores possíveis.