Falta de viaturas da GNR em Benavente é preocupante
O vereador do PS na Câmara Municipal de Benavente, Joseph Azevedo, alertou para a falta de meios da Guarda Nacional Republicana no concelho.
O vereador do PS na Câmara Municipal de Benavente, Joseph Azevedo, alertou para a falta de meios da Guarda Nacional Republicana no concelho, nomeadamente a indisponibilidade de uma viatura para patrulhamento, o que compromete a segurança na freguesia de Benavente, Santo Estêvão e Barrosa. Em sessão camarária, o autarca questionou o presidente da câmara sobre o conhecimento da situação e as diligências tomadas junto do comando distrital ou do Governo para solucionar o problema.
O posto da GNR de Benavente perdeu, na semana passada, a última viatura disponível e operacional que tinha para patrulhamento. Fonte oficial da GNR confirmou a informação, explicando que a área de acção do posto compreende as freguesias de Benavente, Barrosa e Santo Estêvão, abrangendo uma população de 12.010 habitantes. Sem especificar o número total de viaturas afectas ao posto, a mesma fonte, citada pelo Correio da Manhã, justifica a inoperacionalidade dos veículos com “o elevado emprego operacional a que estão sujeitas”. Estão a ser adoptados “os habituais e necessários procedimentos internos, de âmbito logístico-financeiro, para proceder à manutenção e reparação das mesmas”, acrescenta a GNR. O patrulhamento tem sido assegurado com uma viatura de outro posto.
Em resposta às preocupações levantadas, o presidente da Câmara Municipal de Benavente, Carlos Coutinho (CDU), reconheceu a falta de viaturas e considerou inaceitável que as forças de segurança não disponham das condições mínimas para desempenhar as suas funções. “A câmara pode fazer muito, mas há responsabilidades que são do Governo. Não é compreensível que as forças de segurança não tenham meios adequados, pois isso pode levar a situações extremistas no país”, afirmou. O autarca referiu que o município de Benavente, em conjunto com o de Coruche, já adquiriu, no passado, uma viatura para o programa Escola Segura, mas sublinhou que não deve ser responsabilidade das autarquias suprir sistematicamente falhas do Estado. “O Estado deve ter a capacidade de dar resposta às necessidades da segurança pública”, finalizou.