Sociedade | 26-04-2025 10:00

Campo das Pratas no Cartaxo vai voltar a ser dos clubes da terra

Campo das Pratas no Cartaxo vai voltar a ser dos clubes da terra
João Heitor. fotoDR

O presidente da Câmara do Cartaxo, João Heitor, revela a O MIRANTE que está a tentar encontrar uma solução para o Campo das Pratas, onde o Sport Lisboa e Cartaxo teve de deixar de treinar devido a divergências com o antigo proprietário.

O presidente da Câmara do Cartaxo, João Heitor, revela a O MIRANTE que está a tentar encontrar uma solução para o Campo das Pratas, onde o Sport Lisboa e Cartaxo teve de deixar de treinar devido a divergências com o antigo proprietário. O autarca diz que a câmara está a estabelecer contactos com a herdeira, no sentido de se resolver um diferendo com muitos anos. A ideia é o município adquirir o espaço que só pode servir para a prática do desporto. João Heitor disse a O MIRANTE que tem uma boa relação com a actual proprietária e que acredita que vai conseguir um bom acordo. Recorde-se que o diferendo entre o proprietário do complexo e a câmara do Cartaxo terminou mal para o município que, por não ter cumprido o que estava protocolado, perdeu o Campo das Pratas depois de anos de conflito em Tribunal. João Heitor prepara-se, segundo confessou, para resolver um dos grandes problemas que os autarcas socialistas deixaram para a comunidade e nomeadamente para as associações da terra que perderam um complexo desportivo de grande importância para as suas modalidades e práticas desportivas.
João Heitor sublinha que a direcção do S.L. Cartaxo tem estado a fazer um excelente trabalho de recuperação do clube, sublinhando o esforço que tem sido feito para criar dinâmicas e parcerias. O autarca revela também que a autarquia está com ideias de mudar o relvado do estádio municipal, inaugurado em 2005, com ganhos em termos de custos de manutenção. O relvado natural está a custar ao município cerca de sete mil euros mensais e a ideia é colocar um relvado sintético com custos muito mais baixos.
O presidente sublinha ainda a dinâmica dos clubes e colectividades do concelho para darem a volta ao facto de a autarquia estar impedida de atribuir subsídios. Situação que se deve ao facto de a câmara, devido ao caos financeiro em que mergulhou no final do mandato do socialista Paulo Caldas, estar sob assistência do Fundo de Apoio Municipal - Programa de Ajustamento Municipal, que obriga também a praticar as taxas e impostos municipais nos seus valores máximos.
João Heitor informa que os serviços municipais ao nível dos licenciamentos urbanísticos foram reorganizados e a equipa foi reforçada, o que faz com que agora sejam muito mais rápidos a despachar. O autarca lembra que quando entrou para este primeiro mandato havia milhares de processos pendentes e que isso agora já não existe, salientando que ainda se vão optimizar mais os procedimentos de modo a ajudar os munícipes.

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1713
    23-04-2025
    Capa Médio Tejo
    Edição nº 1713
    23-04-2025
    Capa Lezíria Tejo
    Edição nº 1713
    23-04-2025
    Capa Vale Tejo