Sociedade | 26-04-2025 12:00

CIM Médio Tejo aprova contas de 2024 com taxa de execução de 96%

Metade da despesa executada no ano passado pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo foi na melhoria da mobilidade, um dos pilares estratégicos da actuação dessa entidade que grega 11 municípios do distrito de Santarém.

A Assembleia da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo aprovou por maioria as contas de 2024, com uma taxa de execução da receita de 96%. Em comunicado, a CIM do Médio Tejo, com sede em Tomar, deu conta de que, “apesar dos desafios colocados pela transição para o novo ciclo comunitário” - o Portugal 2030 -, “assegurou a continuidade dos seus projectos estruturantes”, com uma despesa executada de 10,6 milhões de euros (ME). Deste valor, apontou, “cerca de cinco milhões foram executados na melhoria da mobilidade, um dos pilares estratégicos” da atuação daquela entidade intermunicipal.

Citado na nota, o presidente da CIM, Manuel Jorge Valamatos (PS), sublinhou o “forte compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável” do território. “A execução sólida das nossas políticas reflecte o compromisso desta CIM com um desenvolvimento coeso, sustentável e inovador. Estamos a preparar o futuro com base em soluções integradas e inclusivas”, declarou o autarca, que também preside ao município de Abrantes.

Na sessão da Assembleia Intermunicipal, realizada em Tomar no dia 23 de Abril, foi apresentado o relatório de gestão nos domínios da Educação, Social, Habitação, Promoção Turística, Proteção Civil, Inovação, Internacionalização e Mobilidade, sector em foi “revista a oferta dos serviços de Transporte a Pedido e LINK”. Nesta área, e sob a marca Meio, foram implementadas medidas como o Passe Jovem gratuito, passes de linha com custo de 10 ou 20 euros, o Passe de Rede Meio a 40 euros, o bilhete único a 1,50€, e ainda a gratuitidade dos passes para cidadãos com mais de 65 anos e para os serviços urbanos.

Na Educação, a CIM destacou as acções desenvolvidas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal da Educação (PEDIME), envolvendo 7.700 alunos em visitas de estudo e acções educativas e culturais, como o programa Ciência Viva no Médio Tejo, espectáculos teatrais, encontros com escritores, rastreios visuais e auditivos no ensino pré-escolar e o projeto Experimenta + Ciência.

No domínio Social, por sua vez, o programa de Resposta de Apoio Psicológico para Crianças e Jovens Vítimas de Violência Doméstica proporcionou acompanhamento especializado a mais de mil crianças e jovens, tendo ainda sido promovidas ações de sensibilização em meio escolar, centradas na prevenção da violência no namoro.

A CIM destacou, por outro lado, a continuidade da valorização de produtos como o novo Caminho de Fátima, a Rota dos Templários e o projecto Caminhos, a par da candidatura “Castelo de Bode 365”, visando a “criação de uma estratégia de comunicação integrada para a promoção do lago de Castelo do Bode".

O “reforço da capacidade de resposta da Proteção Civil” no Médio Tejo, com a aquisição de novos veículos e módulos logísticos especializados para combate a incêndios e apoio a operações de emergência, e, na área da Habitação, o trabalho em curso para projetos de habitação a custos acessíveis em parceria com o Estado (está prevista a construção ou reabilitação até 1.132 habitações, num investimento de 148 ME) foram outros destaques do ano passado.

No âmbito da Internacionalização foi aprovada a candidatura “Médio Tejo + Internacional”, que visa “dinamizar as pequenas e médias empresas da região nos mercados externos, valorizar e divulgar a imagem e a oferta, bem como criar e atualizar ferramentas, guias e estudos destinados a impulsionar as exportações”.

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