Apagão histórico foi assunto na Assembleia Municipal do Cartaxo

O apagão do dia 28 de Abril foi tema na Assembleia Municipal do Cartaxo, com críticas do PS à falta de comunicação e do partido Chega à falta de respostas da Cartágua.
Ricardo Magalhães (PS) apontou a comunicação tardia no dia do apagão que deixou o país às escuras por parte da Câmara Municipal do Cartaxo, que aconteceu através de uma publicação nas redes sociais depois das 20h00, altura em que muitas pessoas no concelho já tinham o acesso à eletricidade reposto. O facto de ter sido feita somente através das redes sociais também foi criticado por Ricardo Magalhães, sublinhando que numa situação de falta de luz e estando grande parte das pessoas sem rede não foi uma comunicação eficiente. O deputado socialista sugeriu que neste caso poderia ter sido solicitada a colaboração das rádios locais, por exemplo, para transmitir informações à população durante o dia.
A deputada do Chega, Luísa Areosa, criticou o facto de a Cartágua, empresa municipal que gere o sistema de abastecimento de água no município, não ter nenhum plano de emergência depois de se esgotar a água armazenada nos depósitos.
O presidente da câmara municipal, João Heitor, concordou com a necessidade de melhoria na comunicação, lembrando ainda assim que num momento como o vivido durante o apagão só se pode comunicar quando se tem informação concreta, que diz ter sido o que a câmara fez. “Às vezes mais vale prolongar o silêncio, sabendo que as forças de segurança nos transmitiam tranquilidade por parte da população” reiterou. Quando à Cartágua, João Heitor confirmou a inexistência de um plano de emergência, mas afirmou que a autarquia agiu no sentido de minimizar os danos com a instalação de um gerador de 200 KWa na estação elevatória do Cartaxo.